Henrique Schaumann e Rebouças terão ciclovia em novo plano da Prefeitura

O plano também prevê o remanejamento de 25 ciclofaixas, em um total de 12 quilômetros. O prazo de conclusão apresentado é o fim do mandato do...

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Por Agência Estado

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 13, o novo Plano Cicloviário de São Paulo, que prevê a criação de ciclovias nas Avenidas Henrique Schaumann e Rebouças, na zona oeste da capital paulista, para conectar as já existentes nas Avenidas Sumaré, Paulista e Brigadeiro Faria Lima, chegando até a Engenheiro Luís Carlos Berrini, na zona sul.

O plano também prevê o remanejamento de 25 ciclofaixas, em um total de 12 quilômetros. O prazo de conclusão apresentado é o fim do mandato do prefeito Bruno Covas (PSDB), em dezembro de 2020.

Segundo a Prefeitura, para criar o novo projeto, foram avaliadas a falta de integração com outros modais de transporte público, equipamentos públicos e a própria malha viária existente.

A estrutura existente na Rua Professor Gustavo Pires de Andrade, na zona leste, deixará de existir. Em contrapartida, serão construídas novas conexões nas Avenidas Professor Luís Inácio de Anhaia Mello e Doutor Francisco Mesquita, chegando até o Terminal Sacomã, na zona sul.

“Tudo que está no plano foi discutido com a sociedade civil. Sobre remanejamentos, na Avenida Duque de Caxias (centro), estamos tirando a ciclofaixa das bordas e trazendo ao canteiro central, para devolver a via ao comerciante”, disse o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Edson Caram.

O secretário municipal de Governo, Mauro Ricardo, afirmou que a Prefeitura reavaliou as ciclovias que foram implantadas “sem qualquer conectividade com outro equipamento público” ou outras ciclofaixas. “Todo quilômetro retirado, no entanto, será compensado”, afirmou Ricardo.

676 quilômetros

A gestão Covas pretende passar dos 503 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas existentes para 676 quilômetros até o fim de 2020, com 173 novas conexões – 73% serão interligadas ao transporte público.

“Vamos fazer a conectividade das ciclovias que foram, segundo o prefeito Bruno Covas, ‘espalhadas tipo orégano em pizza’. Estamos dando funcionalidade ao que foi feito anteriormente, conectando-as com terminais de ônibus, estações de metrô e espaços públicos”, disse Ricardo.

A ciclovia da Radial Leste, que liga as estações do Metrô Corinthians-Itaquera e Tatuapé, ganhará 5,7 quilômetros e chegará até o centro da cidade, no Parque Dom Pedro II.

Do 310 quilômetros previstos para serem reformados, 60 já foram entregues. No mês passado, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que somente nove quilômetros haviam sido entregues em dois meses e meio, desde o começo dos trabalhos em agosto.

A reportagem também mostrou que ciclistas que usaram os trechos revitalizados elogiaram a nova estrutura, mas se queixaram da falta de sinalização em vias apagadas e de divulgação de um cronograma detalhado.

Investimento

O plano cicloviário prevê investimento de R$ 325 milhões, acompanhado do projeto de recapeamento que conta com recursos de R$ 250 milhões.

Segundo a Prefeitura, para ser criado, foram realizadas dez audiências públicas e dez oficinas participativas organizadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e pela Câmara Temática de Bicicleta (CTB).

A lista das obras concluídas, previstas e em andamento está disponível no site da CET.

Novo modelo

Os serviços incluem a renovação do pavimento asfáltico e a aplicação do novo padrão de sinalização com pintura vermelha apenas na aproximação das travessias. Também são instalados tachões a cada metro.

Em novembro, a CET afirmou que a linha de bordo está sendo feita, de modo emergencial, para alertar motoristas sobre a continuidade da existência da ciclofaixa.

Diferentemente da antiga pintura no asfalto, que era por toda a extensão em vermelho e com tachões e pinos de segurança, o novo padrão apresenta pintura vermelha só nos 10 metros de aproximação com os cruzamentos.

No restante da faixa, são desenhados símbolos de bicicletas no asfalto e linhas de bordo (vermelha e branca) dividindo o espaço entre bicicletas e carros. Tachões amarelos são instalados a cada metro da via, em cima da faixa branca, podendo variar de acordo com o projeto.

Paraciclos

O decreto sobre a instalação de paraciclos em equipamentos públicos deve ser publicado na próxima semana.

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