Índice de estoques cai 2,1% em abril ante março, diz FecomercioSP

A proporção de empresários que consideram a situação de seus estoques adequada caiu de 51,0% para 50,0% na comparação com o mês anterior. Entre os que...

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Por Agência Estado

O Índice de Estoques (IE) do varejo paulistano caiu 2,1% em abril ante março, após dois meses seguidos de alta, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Com 100,7 pontos, o IE chegou a nível semelhante ao de janeiro, quando marcava 100,4 pontos. A queda foi de 15,3% em relação a abril de 2020 (118,9 pontos).

A proporção de empresários que consideram a situação de seus estoques adequada caiu de 51,0% para 50,0% na comparação com o mês anterior. Entre os que consideram inadequada, 35,4% veem um estoque acima do desejado, após 34,8% em março. A porcentagem de varejistas que consideram o estoque abaixo do adequado também aumentou: de 13,3% para 13,8%.

A queda de abril ante março tem contribuição forte de semiduráveis, com tombo de 13,7%. O nível de adequação saiu de 38,3% para 33,1%, enquanto os que consideram os estoques acima do desejado subiram de 36,8% para 39,8%. Já os varejistas que veem um estoque abaixo do adequado foram de 22,2% para 24,4%. O índice em semiduráveis chegou a 68,0 pontos, o menor para qualquer setor desde o início da pandemia.

Setores

O índice também registrou queda (2,2%) nas empresas pequenas da cidade de São Paulo. No segmento, a percepção de estoques adequados caiu de 50,9% para 49,8%. A percepção de estoque acima do adequado aumentou (35,1% para 35,7%), assim como a avaliação de estoque abaixo do adequado (13,2% para 13,7%).

Dentre os setores com alta no mês, o maior avanço veio das empresas de grande porte, de 1,9%, com melhora de 1,0% na percepção de estoques adequados (56,4% para 57,4%). A proporção de empresários que consideram o estoque abaixo do adequado subiu levemente, de 18,2% para 18,5%, mas caiu entre os que veem a situação além do desejado (25,5% para 24,1%).

O índice também aumentou para as empresas de bens duráveis (0,8%) e não duráveis (0,5%). Entre os duráveis, os varejistas que consideram os estoques adequados subiram de 54,0% para 54,4%, crescimento semelhante aos de não duráveis, que saíram de 57,4% para 57,7%.

Os empresários que veem estoques acima do adequado caíram em duráveis (34,3% para 33,7%), mas aumentaram em não duráveis (33,1% para 33,4%). Já para estoques abaixo do adequado aconteceu o inverso: alta em duráveis (11,5% para 11,7%) e queda em não duráveis (9,5% para 8,9%).

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