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Recurso para custeio fortalece pesquisa da Unioeste sobre cultivo da erva-mate

A verba é proveniente de emenda parlamentar apresentada pelo deputado estadual Hussein Bakri, que soma um total de R$ 609 mil, e deve atender estudos sobre...

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Por Deyvid Alan

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Pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) sobre o cultivo da erva-mate recebe R$ 52,4 mil para custeio de despesas de material de consumo e viagens, além de uma bolsa de mestrado.

A verba é proveniente de emenda parlamentar apresentada pelo deputado estadual Hussein Bakri, que soma um total de R$ 609 mil, e deve atender estudos sobre a erva-mate produzida no Paraná. Os recursos foram anunciados na última semana na Assembleia Geral Ordinária do Conselho Gestor da Erva-Mate do Vale do Iguaçu – Cogemate.

Segundo o professor Luis Alves, responsável pela pesquisa na Unioeste, a verba recebida tem grande importância para o desenvolvimento dos estudos.

“Entramos em uma etapa praticamente toda concentrada em ensaios de campo, sendo necessárias viagens para as áreas representativas de cultivo da erva-mate no Paraná. Além disso, marca o apoio do Estado à pesquisa da erva-mate e contribuirá para a formação de recursos humanos na temática da pesquisa, fortalecendo a pós-graduação na Unioeste”, explica.

Para o deputado Hussein Bakri (PSD), a emenda para as pesquisas sobre a erva-mate é fundamental para o desenvolvimento da economia do Estado.

De acordo com ele, no cenário de hoje, em meio à pandemia, mais do que nunca é preciso estimular a geração de emprego e renda. “E a cadeia produtiva da erva-mate é um setor importante da economia estadual, envolvendo 300 mil pessoas e tendo movimentado R$ 600 milhões em 2020”, disse.

O setor, acrescenta, vem se expandindo para além da indústria de alimentos e já está nas áreas de medicamentos, beleza, material de limpeza. “Essa perspectiva de crescimento com as pesquisas que serão desenvolvidas vai ao encontro do movimento econômico feito pelo Governo do Estado e certamente terá ainda mais resultado com a união entre poder público, iniciativa privada e universidades”, expõe.

NA PRÁTICA – Os estudos são realizados pela equipe de pesquisa do Laboratório de Biotecnologia Agrícola, em um projeto de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais (PPRN), no Campus de Cascavel da Unioeste, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), e financiado pelo Instituto Nacional da Erva-Mate (INYM) da Argentina.

Iniciado em 2010, o estudo foi interrompido pela ausência de financiamento em meados de 2015, sendo retomado somente em 2018, como explica o professor Luis. “Já no final de 2019 e início de 2020, os primeiros ensaios em campo foram realizados em plantio comercial de erva-mate, da empresa Erva-mate Laranjeiras, em Cascavel”.

Os resultados, de acordo com o professor, foram muito animadores “Diante disso, partimos para a busca de apoio financeiro e parcerias para a continuidade da pesquisa. Em 2019, firmamos um convênio com o INTA, da Argentina, e a parte do projeto que é realizado lá tem financiamento do INYM”

Em 2020, Luis Alves foi integrado ao grupo denominado Cogemate (Conselho Gestor da Erva Mate do Vale do Iguaçu) e passou a discutir com seus participantes a pesquisa desenvolvida e as demandas do setor. “E nesse grupo surgiu a oportunidade de apresentar um projeto, na forma de uma emenda parlamentar”, relata.

O professor destaca que o projeto busca o controle biológico de pragas da erva-mate, uma vez que o uso de inseticidas químicos sintéticos é proibido no cultivo da planta. “Espera-se, assim, que nos próximos 24 meses de duração do projeto seja possível validar o controle biológico da ampola-da-erva com o fungo Beauveria bassiana, com uma tática segura e efetiva para resolver esse grave problema da erva-mate, tanto em viveiros de produção de mudas como nos cultivos comerciais”, finaliza.

Fonte: AEN

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