CGN
Acesse aqui o Discover e busque as mais lidas por mês!
Imagem referente a Mulher que foi acusada de furto, processa supermercado de Cascavel

Mulher que foi acusada de furto, processa supermercado de Cascavel

Ela foi abordada na parte externa da empresa e deixada em um banheiro até a chegada da Polícia......

Publicado em

Por Ricardo Oliveira

Publicidade
Imagem referente a Mulher que foi acusada de furto, processa supermercado de Cascavel

Uma mulher que foi acusada de furto entrou com um processo contra uma rede de mercados, em Cascavel.

A mulher que é proprietária de um salão de beleza foi detida por seguranças do estabelecimento que afirmaram que a viram guardando um alicate na bolsa.

A acusada afirmou que antes de entrar no supermercado teria adquirido produtos para o salão, dentre eles seis alicates de cutículas.

Após passar por dentro do mercado, ela foi abordada pela equipe de segurança na parte externa e segundo uma das responsáveis pelo mercado, foi identificado nas câmeras que ela teria guardado um objeto na bolsa.

A acusada de furto foi levada a um banheiro, onde ficou por algum tempo até que a Polícia Miliar fosse acionada.

Apesar de todos os relatos, não foi possível comprovar as versões apresentadas, tanto pela rede, quanto pela acusada.

“A Requerente, por sua vez, não logrou êxito em comprovar sua versão, ou sequer desqualificar a versão apresentada pelo Requerido. Este Juiz Leigo entende que a acusação falsa de furto é algo extremamente gravoso, passível de punições severas. No processo civil, ainda que se busque a verdade real dos fatos, não é bem o que acontece, pois cabe às partes comprovar suas versões, ou se desincumbir de seus ônus, ou seja, é improvável que o judiciário consiga chegar à verdade real de todos os processos, e ter a mais absoluta certeza do que aconteceu de fato. Neste caso, somente as partes sabem com a devida certeza do que realmente aconteceu, contudo, é importante salientar, principalmente à parte Requerente, que processualmente falando, não há provas aptas e suficientes a justificar um pleito condenatório da Requerida”, declarou o juiz.

No processo ainda consta que a equipe de segurança poderia ter tomado alguma decisão mais incisiva, mas aguardou com a acusada dentro do banheiro até a chegada da PM.

“Não se sabe ao certo por quanto tempo a Requerente permaneceu dentro do banheiro, contudo, diante da situação de flagrância, pelo menos é o que se tem nestes autos, a segurança do estabelecimento tinha o ‘poder’, inclusive, de prender em flagrante, mas assim não o fez, manteve a Requerente no banheiro até a chegada da polícia militar”.

Como não foram apresentadas provas suficientes no caso, o juiz julgou como improcedente o pedido de R$ 40 mil a título de danos morais à acusada.

Google News CGN Newsletter

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Veja Mais