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Imagem referente a Riscos de desmoronamento e acidentes justificam restrição na Graciosa
07/20019 - Estrada da Graciosa. Foto: José Fernando Ogura/ANPr

Riscos de desmoronamento e acidentes justificam restrição na Graciosa

A restrição está prevista em uma resolução conjunta das Secretarias de Estado da Segurança Pública e da Saúde, publicada na segunda-feira (28) no Diário Oficial do...

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Por Luiz Oliveira

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Imagem referente a Riscos de desmoronamento e acidentes justificam restrição na Graciosa
07/20019 - Estrada da Graciosa. Foto: José Fernando Ogura/ANPr

O Governo do Estado esclarece que os riscos causados por temporais na região da Estrada da Graciosa (PR-410), com a possibilidade de desmoronamento e também o grande número de acidentes nos rios, por causa das trombas d’água, estão entre os principais motivos para a adoção de medida que restringe a circulação de veículos pela via, que liga a Região Metropolitana de Curitiba ao Litoral Paranaense.

A restrição está prevista em uma resolução conjunta das Secretarias de Estado da Segurança Pública e da Saúde, publicada na segunda-feira (28) no Diário Oficial do Estado e que é válida entre os dias 29 de dezembro de 2020 e 3 de janeiro de 2021. Neste período, haverá limitação na passagem de carros no horário das 9h às 16h, no trecho entre os quilômetros zero (Portal da Graciosa) e 19,5 (Trevo São João da Graciosa).

Será permitida, porém, a circulação de veículos de emergência, dos moradores de Quatro Barras, Morretes, Antonina e Guaraqueçaba e de entregas para os residentes desses municípios, desde que haja comprovação das informações.

RISCOS – De acordo com a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, responsável pelo assessoramento técnico que embasou a resolução, a região tem um histórico de desastres nesta época do ano, que coincide com o aumento substancial do movimento na Estrada da Graciosa, superior à capacidade da via, junto a um período de chuvas mais intensas.

Os temporais facilitam a ocorrência de enxurradas, alagamentos, deslizamentos de terra, quedas de barreiras e desmoronamentos. Outra atenção é com o fenômeno chamado cabeça d’água, que pega os banhistas desprevenidos e aumenta o risco de afogamentos. Ele é causado pelas chuvas na serra e na cabeceira dos rios, causando um aumento rápido e repentino no nível da água e da correnteza.

“Todo ano temos problemas e desastres na região neste período. É uma época que chove muito, e a formação geológica e as condições da via a tornam muito vulnerável para deslizamentos graves, com histórico inclusive de óbitos. É um risco para os veículos”, explica o coordenador estadual da Defesa Civil, tenente-coronel Fernando Schunig. “Como o momento é de intenso tráfego pela região, foi necessário adotar uma medida protetiva, visando à salvaguarda das vidas dos paranaenses e dos turistas que transitam pelo local”, afirma.

As cabeças d’água são outro problema grave, ressalta o tenente-coronel. Somente na terça-feira (29), o Corpo de Bombeiros resgatou cinco pessoas que tomavam banho de rio e foram surpreendidas pelo fenômeno. “A previsão é de chuvas intensas na região nos próximos dias, o que amplia a probabilidade de uma elevação do nível de risco tanto nos rios, quanto na estrada”, salienta.

O texto é da AEN.

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