Bolsas de NY fecham em queda com pacote e realização de lucros após recorde

O índice Dow Jones encerrou em baixa 0,38%, a 30.187,86 pontos, o S&P 500 cedeu 0,34%, a 3.709,83 pontos e o Nasdaq perdeu 0,07%, a 12.755,64...

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Por Agência Estado

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 18, em meio a uma combinação de realização de lucros, após renovarem recordes na véspera, e os efeitos do chamado quadruple witching, fenômeno técnico em que há vencimento simultâneo de contratos derivativos. O impasse nas negociações por um novo pacote fiscal nos Estados Unidos também deixou contribuiu para o cenário de incertezas.

O índice Dow Jones encerrou em baixa 0,38%, a 30.187,86 pontos, o S&P 500 cedeu 0,34%, a 3.709,83 pontos e o Nasdaq perdeu 0,07%, a 12.755,64 pontos. Na semana, contudo, os índices avançaram 0,46%, 1,25% e 3,05%, respectivamente, embalados por avanços no processo de distribuição de vacinas para a covid-19.

Após avanços recentes, as discussões por uma nova rodada de estímulos fiscais entraram em novo impasse hoje, depois que o senador republicano Pat Toomey propôs uma provisão que limita a capacidade do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de financiar programas de emergência durante a crise provocada pelo coronavírus.

Segundo reportagem do Politico, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, e a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, instruíram suas equipes a finalizarem o texto do projeto de lei “nas próximas horas”. Os dois trabalham em torno de um texto de cerca de US$ 900 bilhões. No entanto, a proposta de Toomey emergiu como obstáculo à matéria.

A Stifel Economics avalia que políticos governistas e oposicionistas estão atrapalhando o andamento da pauta, priorizando questões menores sobre a necessidade de ajuda financeira para empresas e famílias. “O relógio está correndo com o financiamento do governo federal prestes a acabar no sábado”, resume.

Diante do imbróglio em Washington, o noticiário sobre a vacina para a covid-19 ficou em segundo plano nesta sexta-feira. Ontem, o Comitê Consultivo da Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) dos EUA recomendou que a agência conceda autorização para uso emergencial da vacina desenvolvida pela Moderna.

Se a orientação for acatada, o país terá dois imunizadores aprovados, depois que a entidade deu sinal verde para a fórmula da Pfizer e da BionTech, na semana passada. O presidente americano, Donald Trump, chegou a dizer que liberação já havia sido dada, mas foi desmentido por um porta-voz da FDA.

Contato: andre.marinho@estadao.com

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