Congresso convoca sessão no dia 16 para votar diretrizes do Orçamento de 2021

A convocação foi feita após um acordo do Congresso com o Executivo para votar o projeto da LDO diretamente no plenário e garantir que o governo...

Publicado em

Por Agência Estado

O Congresso Nacional convocou uma sessão para o próximo dia 16 para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021 e dois projetos que abrem um crédito adicional no Orçamento deste ano, totalizando R$ 141,4 milhões em autorizações para o governo do presidente Jair Bolsonaro. A votação será dividida em duas etapas, uma para deputados e outra para senadores.

A convocação foi feita após um acordo do Congresso com o Executivo para votar o projeto da LDO diretamente no plenário e garantir que o governo comece janeiro com uma autorização mínima para executar despesas essenciais.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias, como diz o nome, é o texto que lança as regras gerais para a elaboração e execução do Orçamento. É ela que prevê, por exemplo, que o governo pode executar uma parcela das despesas ao mês de forma provisória em caso de demora na votação da Lei Orçamentária Anual em definitivo pelos parlamentares.

Sem a aprovação da LDO, passo anterior ao Orçamento, o governo enfrentaria uma paralisia, inclusive nas despesas que são obrigatórias (como o pagamento de salários, aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais).

A Lei Orçamentária Anual (LOA), com os valores para cada ministério e a definição das emendas parlamentares, deve ser votada em fevereiro.

A pauta do dia 16 não traz nenhum veto presidencial. Com isso, a análise dos vetos de Bolsonaro ao novo marco legal do saneamento básico deve ficar para 2021. Bancadas da Câmara e do Senado pressionam pela derrubada para garantir a renovação dos contratos de empresas estatais do setor. O governo, porém, é contra o dispositivo e quer agilizar a entrada do setor privado nos investimentos.

O Congresso precisa analisar 22 vetos presidenciais que trancam a pauta. A Constituição determina que esses itens sejam analisados antes dos projetos orçamentários em uma sessão conjunta de deputados e senadores.

A cúpula do Legislativo, porém, emplacou um entendimento para desviar da regra. A Mesa Diretora argumenta que, durante a pandemia de covid-19, os projetos podem “furar” a fila porque as sessões não são conjuntas, mas, dividas em duas etapas, uma para a Câmara e outra para o Senado.

Os projetos de crédito pautados para a sessão preveem recursos para ministérios tocarem obras e projetos ainda em dezembro.

Uma das propostas autoriza um crédito especial de R$ 93 milhões para novas ações. As pastas de Ciência e Tecnologia e da Infraestrutura são as mais beneficiadas.

O segundo texto abre um crédito especial de R$ 48 milhões para reforçar programações existentes nos ministérios da Agricultura, do Turismo e do Desenvolvimento Regional. Todos esses recursos dependem de aprovação do Congresso e do cancelamento de outras despesas no mesmo valor.

Google News

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Veja Mais
Sair da versão mobile