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Latrocínio: acusados de matar idoso no Pacaembu responderão em liberdade

Caso ocorreu em maio deste ano e vitimou 83 anos; audiência do caso foi marcada para maio de 2020…...

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Por Mariana Lioto

A justiça decidiu esta semana manter soltos dois homens acusados de envolvimento no latrocínio que vitimou Elizio Ferreira de Rocha, de 83 anos.

O homem era dono de um bar no Pacaembu e foi atingido por diversas facadas no dia 13 de maio. Ele chegou a ser socorrido, mas faleceu no Hospital Universitário quase um mês depois do crime.

A investigação da Polícia Civil conseguiu imagens de toda a região mostrando um suspeito de bicicleta que aparecia, inclusive sujo de sangue nas imagens. O homem já teve condenações de mais 9 anos por furto e roubo e foi localizado em São Paulo. Ele confirmou que esteve no bar e foi o autor das facadas, mas negou se tratar de um roubo. O homem disse que houve um desentendimento devido ao troco da compra do cigarro e o idoso teria tentado agredi-lo. O homem de 29 anos disse que esfaqueou o idoso de 83 anos em legítima defesa.

Outro homem, de 25 anos, que estava junto com o autor antes do crime e emprestou a ele a bicicleta usada na fuga também foi denunciado por participar do crime. A polícia entendeu que há sinais de que ele mentiu em depoimento. Este segundo suspeito já foi detido com pequenas porções de drogas mas não chegou a ser denunciado ou cumprir pena por outros crimes

O que diz o MP

Ao oferecer a denúncia, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de dois suspeitos, especialmente do homem de 29 anos que admitiu que desferiu os golpes. Os dois moravam no bairro onde o crime ocorreu.

O MP argumentou que o homem que confessou dar as facadas fugiu após o crime e trata-se de delito com alta pena.

“O denunciado ingressou no estabelecimento simulando ser um cliente, quando surpreendeu a vítima com repetidos golpes de faca em sua face, ombro e tórax, impossibilitando ao ofendido qualquer ato de defesa, e ainda impingindo-lhe intenso sofrimento físico”

Em liberdade

A justiça entendeu que o crime ocorreu há mais de seis meses sem informações de que os acusados praticaram outros crimes. Também pesou o fato de eles não estarem suprimindo provas ou ameaçando testemunhas. Assim, foi indeferido o pedido de prisão.

A audiência do caso foi marcada para maio de 2020.

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