Um general 5 estrelas – por Caio Gottlieb

Nunca em toda a sua história, em um espaço de tempo similar, Itaipu alocou um volume tão expressivo de investimentos em obras estruturais não diretamente relacionadas com a sua operação, mas essenciais para o Paraná e o Brasil, como neste período de um ano e oito meses em que o general de exército da reserva Joaquim Silva e Luna ocupa a direção geral da margem brasileira da usina.

Atuando como um verdadeiro braço auxiliar do Ministério da Infraestrutura, a binacional está custeando a execução de mais de três dezenas de empreendimentos, alguns deles com grande importância para a logística de transportes do país, como as duas novas pontes com o Paraguai, uma em Foz do Iguaçu (a segunda nessa fronteira) e outra em Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul.

Nos últimos dias, o pacote ficou ainda mais robustecido com o anúncio da destinação de recursos da empresa, em parceria com o Dnit e o governo do Paraná, para a restauração, implantação e pavimentação da BR-487, a Estrada Boiadeira, antigo sonho de ligação do Estado à rota bioceânica, além de mais três convênios: supervisão, implantação e pavimentação da Rodovia BR-163 (contorno de Guaíra); execução das obras de adequação de capacidade da Rodovia BR-163 (contorno Oeste de Cascavel); e a revitalização da Ponte Ayrton Senna, em Guaíra.

Tudo isso está sendo possível só com as economias geradas pela administração austera de Silva e Luna, que fechou as comportas que desaguavam em desperdícios e gastos supérfluos e fez sobrar no caixa mais de 1,4 bilhão de reais para concretizar os projetos listados.

Maior hidrelétrica do mundo em produção de energia, Itaipu é um orgulho da engenharia nacional.

E agora também é a prova de que, mesmo em um país leniente com a corrupção como é o nosso, uma estatal devidamente blindada contra os desvios e a má aplicação do dinheiro público é capaz de ser séria, competente e realizadora.

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