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Artigo CGN: Debate entre candidatos “desemocionante”

Paranhos, Roman, Carlos Moraes, Pacheco, Paulo Porto, Ines de Paula, Berté e Arsênio se colocaram frente a frente – ou lado a lado – pela primeira...

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Por Redação CGN

Primeiro é preciso reconhecer e parabenizar a força e o esforço da AMC (Associação Médica de Cascavel) em promover e reunir todos os oito candidatos a prefeito de Cascavel no que foi o primeiro debate desta eleição.

Paranhos, Roman, Carlos Moraes, Pacheco, Paulo Porto, Ines de Paula, Berté e Arsênio se colocaram frente a frente – ou lado a lado – pela primeira vez neste pleito e o resultado foi muito aquém da expectativa. Poucas propostas e discussões relevantes para quem quer comandar uma cidade da importância e do porte de Cascavel pelos próximos quatro anos. O que mais se viu foram ataques, muitos no campo pessoal e críticas mais ao nível da “birra” do que pautada pelo conhecimento, de fato, dos problemas da cidade e do funcionamento da máquina pública municipal.

Até que, em breves, momentos os candidatos chegaram a insinuar algumas propostas, porém, o tempo e o espaço cedidos pela AMC não foram aproveitados como se devia. A AMC ainda realizará mais um debate no próximo dia 10 e a TV Tarobá no dia 12. Até lá, candidatos e coordenações de campanhas (e os marqueteiros) repensem suas estratégias e posturas. Cascavel precisa ser respeitada como metrópole que é, mas, acima de tudo, o eleitor não pode ser menosprezado em sua Inteligência. É claro que vida pessoal de cada candidato vai refletir na sua conduta diária após ser eleito e já reflete, agora, durante a campanha eleitoral. Por isso mesmo, todos devemos ficar atentos a conduta e postura de cada um. Ironia, deboche, revanchismo, rancor, ódio, dissimulação e conduta dupla e dúbia não combina com honestidade e eficiência.

Os candidatos também precisam demonstrar que conhecem o orçamento que já está sendo votado pela Câmara de Vereadores e que vai determinar e limitar as ações do próximo prefeito.

Nenhum plano de governo vai ser bem sucedido se as propostas e diretrizes que estão sendo “vendidas” à população não estiverem, no mínimo, próximas do que está sendo discutido no Legislativo.

E é aí que os candidatos vão começar a mostrar algum diferencial. Tem equipe para acompanhar este trabalho do Legislativo e, inclusive, propor alterações? É fato que o prefeito Paranhos, candidato à reeleição, leva vantagem nesse quesito porque, por óbvio, é a sua gestão que elaborou toda a peça orçamentária e já trabalha pensando na reeleição. Os demais candidatos, se tem convicção que estão no páreo e não são apenas figurantes, já tinham que ter a proposta do orçamento nas mãos e debater sobre ela, afinal, o primeiro ano da nova gestão será vital para iniciar a execução de tudo que se propôs na campanha.

E para ajudar os candidatos, lembramos que o projeto de lei 101/2020 que trata da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária) para o exercício financeiro de 2021 tem sua primeira discussão e votação na terça-feira (3). E para quem não “lembra”, a LDO é uma previsão de gastos e receitas do ano, que se concretiza na Lei Orçamentária Anual, a LOA.

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