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Menina de 11 anos é estuprada por 4 adolescentes em Belo Horizonte

O estupro foi filmado por um jovem de 23 anos e as imagens circularam até chegarem aos pais da vítima....

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Por Deyvid Alan

Uma menina de 11 anos foi vítima de um estupro coletivo na região Norte de Belo Horizonte, no último sábado (17). De acordo com o boletim de ocorrência, quatro adolescentes, dois de 12 e dois de 13 anos, praticaram sexo oral e penetração na menina. A família dela ainda foi ameaçada e precisou se mudar do bairro que morava.

O estupro foi filmado por um jovem de 23 anos e as imagens circularam até chegarem aos pais da vítima. O crime ocorreu no último sábado (17) e os pais da criança descobriram o estupro por meio de vídeos que circularam no Whatsapp. De acordo com o boletim de ocorrência, a menina contou que foi levada para uma escada obrigada pelos quatro adolescentes. No local, os suspeitos a forçaram a praticar sexo oral e penetraram nela. 

A criança foi levada para uma unidade de saúde onde recebeu atendimento médico e psicológico. Os adolescentes foram apreendidos pela polícia e confirmaram a prática de sexo oral, negaram a penetração e disseram que tudo foi consentido. O jovem de 23 anos que filmou o estupro também foi preso. Ele alegou que fez o vídeo para mandar para uma amiga da mãe da criança e, na versão dele, não enviou as imagens para mais ninguém e não tinha conhecimento de que elas estavam circulando.

Vítima, suspeitos e os pais dos adolescentes envolvidos foram encaminhados para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) de Belo Horizonte e o celular do jovem que filmou apreendido.

 A Polícia Civil de Minas Gerais informou “que ratificou o flagrante do homem de 23 anos e que os adolescentes envolvidos foram apreendidos e imediatamente encaminhados à audiência. O processo encontra-se no Poder Judiciário, na Vara da Infância e Juventude em Belo Horizonte. O homem é investigado por filmar, compartilhar e armazenar  cena de sexo envolvendo criança ou adolescente, crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Fonte: Portal O Tempo

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