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Cascavelenses que investiram em resort, mas viram obra atrasar vão a justiça

Promessa era que apartamento estivesse pronto em setembro deste ano, mas obra não saiu do papel...

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Por Mariana Lioto

Duas pessoas de Cascavel buscaram a justiça depois de investir em uma cota imobiliária no Royal Thermale Suite, para poder usufruir de um resort em construção na região do Itaipulândia.

Eles afirmaram que a promessa era que o apartamento estivesse construído em 30 meses, prazo que venceu no início do mês passado.

“As fotografias juntadas revelam, todavia, que o imóvel está em fase bastante inicial de construção. Na imagem e em buscas feitas na internet, constatou-se que apenas um bloco de três pavimentos foi erguido até o momento pela ré, embora nos outdoors e em maquetes nos shoppings da região sejam anunciados vários pavimentos em um grande complexo de construção civil. Ou seja, o quinto bloco, com cinco pavimentos, onde deveria estar a unidade dos reclamantes, nem saiu do papel”, diz a sentença da juíza JAQUELINE ALLIEVI.

Foi determinada a devolução de R$ 8.750 já pagos além de 16%. O pedido de dano moral, no entanto, foi rejeitado.

“Isso porque, se está diante de mero inadimplemento contratual. Os autores não utilizariam a cota de multipropriedade para morar, mas apenas para, episodicamente, desfrutar de lazer em cidade próxima de onde moram. Não houve, portanto, extraordinária lesão aos direitos da personalidade deles, em especial à dignidade, à imagem, à honra, à paz”.

Ainda cabe recurso da decisão.

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