Luz no fim do túnel
Embora seja pouco expressivo, é um número para ser comemorado: foi a primeira vez na história que a estrada de ferro construída há 32 anos pelo...
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Por Caio Gottlieb
Transportando cerca de 800 mil toneladas de cargas (grãos e frango refrigerado na ida até Guarapuava, de onde seguiram para exportação pelo Porto de Paranaguá; e fertilizantes e cimento, na volta a Cascavel), a Ferroeste registrou no primeiro semestre um lucro de 2,3 milhões de reais.
Embora seja pouco expressivo, é um número para ser comemorado: foi a primeira vez na história que a estrada de ferro construída há 32 anos pelo governo do estado entre as duas cidades registrou um resultado positivo, superando, com a eficiente administração do engenheiro cascavelense André Gonçalves, as deficiências estruturais e limitações operacionais que a tornaram, nos moldes atuais, financeiramente inviável.
De qualquer forma, são problemas que já estão encaminhados para uma solução definitiva: foi publicado nesta semana o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que dá início oficial ao processo de desestatização ferrovia, incluída, a pedido do governo paranaense, no Programa de Parcerias e Investimentos da União.
De acordo com a resolução do PPI, a privatização da Ferroeste tem o objetivo de reduzir o papel do Estado em atividades econômicas e faz parte da estratégia de ampliação da malha ferroviária de interesse do Paraná e do Brasil, que prevê futuros ramais para Dourados (MS) e para o Paraguai, além da construção de um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá.
Se tudo correr nos trilhos, a expectativa é que ela seja leiloada na Bolsa de Valores de São Paulo até o final de 2021.
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