Marquinhos afirma que seleção está fechada por Tite: ‘Já recebemos muita porrada’

A equipe nacional não sabe o que é vitória desde 14 de julho, quando passou pelo Peru na final da Copa América por 3 a 1...

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Por Agência Estado

Após ser substituído por Eder Militão na derrota para a Argentina, o zagueiro Marquinhos deve voltar ao time titular da seleção brasileira nesta terça-feira no amistoso diante da Coreia do Sul, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. O jogador do Paris Saint-Germain concedeu entrevista coletiva neste domingo, afirmando que o grupo está fechado pelo objetivo de voltar a vencer.

A equipe nacional não sabe o que é vitória desde 14 de julho, quando passou pelo Peru na final da Copa América por 3 a 1 no Maracanã. Desde então foram cinco amistosos, com três empates (Colômbia, Nigéria e Senegal) e duas derrotas (para Peru e Argentina).

“Dentro do grupo o professor tem a confiança total. A situação é clara para todos. A gente não procura culpados, mas a solução. Já recebemos muita porrada de fora, cabe a gente se fechar (com o Tite). Para sair dessa situação, só assim. E o professor tem total confiança do grupo”, afirmou o defensor de 25 anos.

O zagueiro já foi confirmado para o lugar de Thiago Silva diante da Coreia do Sul, com quem faz dupla no clube francês e pela própria seleção. Ao comentar a parceria com Eder Militão, que será formada pela segunda vez, Marquinhos fez questão de elogiar o jogador do Real Madrid.

“Já tivemos um jogo contra o Peru, a gente vem se conhecendo cada vez mais, é um grande menino, um grande jogador, com qualidade enorme e um futuro brilhante na seleção. Espero que a gente possa pegar mais conhecimento um do outro, é um momento de teste, de rodagem, para colocar essa concorrência no ataque, no meio e na defesa”, projetou.

Outro ponto abordado pelos repórteres durante a entrevista foi a série de viagens longas que a delegação tem sido obrigada a fazer nos últimos jogos, passando por lugares como Cingapura, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que são mais distantes da Europa. O zagueiro, no entanto, preferiu desconversar.

“É delicado falar disso. A gente sempre enfrentou esse tipo de situação e nem por isso deixou de ter bons resultados. Apesar de todas as dificuldades, temos de ter consciência de que a seleção é movida por bons resultados. O torcedor não sabe perder e a gente também não. É nítido que não estamos bem, por não conseguir fazer aquilo que temos de melhor. Como jogador de alto nível, a exigência existe, queremos buscar essa vitória não só para o torcedor, mas também para nós”, concluiu.

Os comandados de Tite voltam a campo nesta terça-feira, em Abu Dabi, onde a equipe já está concentrada, para enfrentar a Coreia do Sul, às 10h30 (de Brasília). O amistoso é o último da seleção brasileira na temporada.

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