Homem que testemunhou crime é assassinado em possível queima de arquivo

Um homem, de 37 anos, foi encontrado morto, na manhã desta quinta-feira (14), no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar (PM), a princípio, a vítima teria testemunhado o crime que aconteceu no último sábado (9), no mesmo bairro, o qual o autor do homicídio foi preso em flagrante.

Ainda segundo a PM, o homem estava desaparecido desde terça-feira (12) e teria sido estrangulado com uma corda. O crime ocorreu na Vila Pantanal, mesmo lugar do homicídio anterior.

O corpo do homem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Crime anterior

O caso que aconteceu no último sábado terminou com um homem preso após ele passar em frente ao local do crime. Por volta das 10 horas, moradores da região ouviram tiros. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas a vítima já estava morta. Então, a Polícia Militar também foi chamada para o local e isolou a área, como de praxe, aguardando a chegada da Polícia Civil, dos peritos e do IML (Instituto Médico Legal).

Neste momento, passou um carro Punto branco. Assim que o motorista viu a Polícia, desviou o caminho e iniciou uma fuga. Uma viatura policial foi atrás, momento em que o condutor perdeu o controle do carro, abandonou o veículo e fugiu para um matagal.

Ele acabou sendo encontrado e abordado. O jovem,de 22 anos, foi preso em flagrante. “Existe uma máxima de que o autor sempre volta ao local do crime, e o suspeito, em momento posterior, voltou ao local, acreditamos que para resgatar algum dos criminosos que estivesse ali. Com a presença da Polícia Militar (PM) no local, essa pessoa foi abordada, acabou ficando assustada e reagiu aos policiais, cometeu crime de desacato e inclusive tinha drogas na roupa”, explicou o delegado Tito Lívio Barichello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa.

O veículo Fiat/Punto, encontrado com o suspeito, teria sido locado pela vítima no dia do crime. Em depoimento, o proprietário do carro confirmou e ainda relatou ter locado o mesmo veículo, um dia antes do fato, para um outro indivíduo conhecido como “Gordinho” ou “Gago”, que ainda não foi identificado.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).

O texto é da BANDA B.