AMP

Prefeitura inicia exoneração de guarda municipal preso por suspeita de matar ex-namorada a tiros

O suspeito era considerado foragido desde a madrugada, momento em que o crime foi registrado. Durante as diligências, as forças de segurança localizaram e apreenderam o...

Publicado em

Por Fábio Wronski

A Prefeitura de Maringá iniciou o processo de exoneração de um guarda municipal, de 46 anos, suspeito de ter cometido o feminicídio que vitimou Jéssica Daiane Cabral de Oliveira, de 30 anos, no Conjunto Madrid. O procedimento administrativo teve início após a prisão do servidor, realizada na manhã de sábado (20), em ação conjunta da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Guarda Civil Municipal de Maringá.

O suspeito era considerado foragido desde a madrugada, momento em que o crime foi registrado. Durante as diligências, as forças de segurança localizaram e apreenderam o veículo utilizado na fuga. Além disso, um homem suspeito de ter auxiliado o guarda municipal após o crime também foi detido e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil.

O feminicídio ocorreu dentro da residência da vítima, situada na Avenida Francisco Sebrian Madrid. Conforme apontam as investigações, o suspeito e Jéssica mantiveram um relacionamento breve, encerrado há mais de quatro meses. Após o término, o guarda municipal não aceitava o fim da relação, demonstrando comportamento possessivo e realizando ameaças constantes à vítima.

Testemunhas relataram que, na madrugada do crime, o suspeito invadiu o imóvel armado, derrubando o portão de entrada. Jéssica tentou impedir a entrada do ex-companheiro e informou que sua filha, de 7 anos, estava na casa. O guarda municipal efetuou diversos disparos contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro. A criança foi retirada do local por um vizinho, enquanto um homem que estava na residência se escondeu no banheiro.

Em nota oficial, a Prefeitura de Maringá repudiou o crime, esclarecendo que o guarda municipal não estava em serviço no momento do ocorrido. A administração informou ainda que o servidor possuía porte de arma regular e laudo psicológico válido, mas ressaltou que tais condições não diminuem a gravidade dos fatos.

O município comunicou que a Corregedoria da Guarda Civil Municipal instaurou procedimentos administrativos internos, os quais podem culminar na exoneração definitiva do agente, com respeito ao devido processo legal. O caso permanece sob investigação da Polícia Civil.

As informações são do GMC Online.

Veja Mais

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Sair da versão mobile
agora
Plantão CGN
X