
APMP emite nota de repúdio à condutas de homem que está dirigindo ataques pessoais à Promotora de Justiça
As agressões direcionadas à Promotora de Justiça, carregadas de desqualificações pessoais e tentativas de intimidação, configuram inaceitável violência de gênero, prática que a APMP repudia em...
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Por Diego Cavalcante
A Associação Paranaense do Ministério Público – APMP, entidade representativa de Promotores e Procuradores de Justiça do Estado do Paraná, da ativa, aposentados e pensionistas, vem a público manifestar seu veemente repúdio às condutas perpetradas por um homem investigado, que, de forma reiterada e sistemática, tem dirigido ataques pessoais à Promotora de Justiça Simone Lúcia Lorens, Diretora de Defesa de Prerrogativas da APMP, profissional amplamente reconhecida por sua integridade, competência técnica e atuação firme em defesa da sociedade.
As agressões direcionadas à Promotora de Justiça, carregadas de desqualificações pessoais e tentativas de intimidação, configuram inaceitável violência de gênero, prática que a APMP repudia em todas as suas formas. O ataque não se volta apenas contra uma mulher que exerce função pública essencial, mas contra o próprio compromisso constitucional do Ministério Público com a promoção da igualdade, da dignidade e do respeito às mulheres em todos os espaços de atuação.
Além do caráter discriminatório, as manifestações do referido indivíduo atentam contra a independência funcional dos membros do Ministério Público, pilar indispensável à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos fundamentais. Atacar uma Promotora de Justiça no exercício legítimo de suas atribuições é também agredir instituições que servem à sociedade, afrontando a credibilidade e a segurança das ações estatais de tutela coletiva.
A APMP esclarece que a Promotora de Justiça Simone Lúcia Lorens, além de profissional exemplar em sua atuação jurídica, desempenha, como Diretora de Defesa de Prerrogativas da entidade, papel essencial na proteção institucional e na garantia de condições para que os membros do Ministério Público possam exercer suas atribuições com autonomia, responsabilidade e serenidade – especialmente quando seu trabalho envolve o enfrentamento ao crime, a defesa dos vulneráveis, a proteção de crianças e adolescentes, e a tutela de direitos fundamentais. Sua trajetória na instituição sempre foi marcada pela ética, firmeza de propósito e dedicação à defesa da população, atributos que reforçam ainda mais a gravidade dos ataques que vem sofrendo.
A APMP adotará todas as medidas institucionais e jurídicas cabíveis para resguardar a Promotora de Justiça Simone Lúcia Lorens, garantir condições plenas para o exercício de suas funções e impedir a continuidade de práticas que ultrapassam qualquer limite da crítica legítima, configurando ofensa pessoal, assédio direcionado e tentativa de deslegitimação de seu trabalho.
A APMP não tolera violência de gênero, ataques misóginos ou intimidações dirigidas a qualquer de seus associados(as). Defender o respeito às mulheres, às instituições e ao Estado Democrático de Direito não é apenas dever legal – é compromisso ético, civilizatório e inegociável.
Curitiba, 10 de dezembro de 2025.
Associação Paranaense do Ministério Público – APMP
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