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Caminhos da Reportagem exibe especial sobre a COP30

Nesta segunda-feira (10), a TV Brasil exibe, às 23h, um novo episódio do premiado programa Caminhos da Reportagem, que tem como tema “Amazônia: coração da COP30”.......

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Por CGN

Nesta segunda-feira (10), a TV Brasil exibe, às 23h, um novo episódio do premiado programa Caminhos da Reportagem, que tem como tema “Amazônia: coração da COP30”. A atração relembra conquistas das conferências anteriores, além de apresentar os desafios para o futuro desta nova edição em Belém (PA).

O ponto de partida para as Conferências do Clima foi dado no Brasil. Em junho de 1992, o Rio de Janeiro sediou a ECO-92. O evento reuniu 178 chefes de governo e fez o planeta entender que as mudanças no clima são consequências da ação humana.

Três anos depois, surgiu a primeira COP. O palco foi Berlim, na Alemanha. Agora, 30 anos depois, a Amazônia recebe a conferência. A cidade de Belém vai concentrar, na COP30, discussões sobre combustíveis fósseis, efeito estufa e transição energética.

Para demonstrar o cenário, o Caminhos da Reportagem foi à segunda maior favela do Brasil: o Sol Nascente. A 30 quilômetros da Praça dos Três Poderes, em Brasília, a região sofre com baixa renda, pouca oferta de emprego, infraestrutura insuficiente, falta de água na seca e excesso de água na chuva.

“A situação, no tempo de chuva, é precária. Tem lugar com erosão de mais de três metros, que pega as casas de lado a lado”, conta a Sandra Ribeiro Bento, líder comunitária do local. “A periferia é a que mais padece”, resume a presidente da Federação Habitacional do Sol Nascente, Edilamar Souza.

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COP30

A atração apresenta que umas das soluções é substituir petróleo e carvão por fontes de energia renováveis. Outras medidas fundamentais são zerar o desmatamento e recuperar as florestas. Temas que certamente serão discutidos na COP30.  

A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, adiantou à equipe do programa da TV Brasil que o Brasil já recuperou metade dos 12 milhões de hectares de florestas que o país se comprometeu a restaurar até 2030. “São mais de seis milhões de hectares”, disse.

Outros debates importantes envolvem a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas e uma novidade: o financiamento para a manutenção de florestas em pé. 

A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris é um obstáculo a ser enfrentado. O documento, assinado em 2015 por mais de 190 países, passou a ser desconsiderado assim que Donald Trump reassumiu a presidência, em janeiro deste ano. Em poucas palavras, o Acordo de Paris definiu metas voluntárias de redução das emissões de gases de efeito estufa.

“Isso não é irrisório, mas abre possibilidades. Eu estou olhando o copo meio cheio, mas é possível avançar em algumas negociações, porque os Estados Unidos historicamente são um grande bloqueador de certos assuntos nas convenções. E um dia eles vão ter que voltar para esse acordo, porque a crise climática não vai poupar nenhum país dos seus efeitos”, prevê a especialista em Política Climática do Observatório do Clima, Estela Herschman.

Serviço 

Caminhos da Reportagem – Amazônia: coração da COP30

Segunda-feira (10), às 23 horas, na TV Brasil

Fonte: Agência Brasil

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