Após cancelamento de voo, cliente que precisou comprar nova passagem processa a Azul

Problemas meteorológicos mais uma vez resultaram em ação contra a Azul Linhas Aéreas que opera no Aeroporto de Cascavel.

Uma cliente que precisava seguir para Campinas em junho deste ano processou a companhia ao ser informada no momento do embarque que não poderia seguir viagem por conta do tempo fechado.

De acordo com a sentença publicada pelo Tribunal de Justiça, a companhia que era responsável por garantir o transporte da passageira, mas se propôs a realoca-la em um voo só 24 horas depois da primeira tentativa.

“Veja-se, ademais, que logo após o atraso do voo com a consequente perda da conexão, a requerente fora realocada em voo, o que, frisa-se, 24 (vinte e quatro) horas mais tarde caracteriza o descaso da companhia requerida na prestação de seus serviços e dever de realocação dos passageiros em horário oportuno e de conveniência, que fosse o voo seguinte, por transporte congênere ou em voo de companhia terceira”, descreveu a juíza.

Em decorrência do cancelamento, a passageira precisou seguir até Foz do Iguaçu, onde precisou comprar por conta própria uma nova passagem, além de arcar com os custos de transporte e alimentação, mesmo a companhia sendo responsável pelo ato.

A autora da ação chegou ao destino com quatro horas e dois minutos de atraso e deve receber R$ 2 mil de danos morais e mais os valores gastos com  a nova passagem e alimentação.