“Mataram ela a socos e chutes, isso é muito difícil para uma mãe”

Nesta segunda-feira Tatiane Laurindo da Silva completaria 32 anos. A jovem foi assassinada em janeiro, em Formosa do Oeste, e no último sábado a família fez um protesto pedindo por justiça. Até hoje o assassino não foi identificado.

A mãe, Fani Laurindo, conta que Tatiane era muito trabalhadora e focada em criar o filho.

Ela fazia faculdade, trabalhava no fórum e aos fins de semana e feriados trabalhava em uma sorveteria.

“O pouco tempo que ela tinha era dedicado ao filho dela, era o amor da vida dela. Tudo que ela fazia era para ter mais dinheiro para cuidar do filhinho”, relata a mãe.

Alegre e sorridente a forma brutal que a jovem foi assassinada gera ainda mais revolta na família. Alguém entrou na casa de Tatiane e a espancou até a morte.

“Ela foi morta com uma crueldade, a socos e chutes, quebraram ela inteira. Isso é muito difícil para uma mãe, ainda estou de luto. Amanhã completa dez meses que ela se foi e tudo que eu quero é saber quem fez isso e o porquê fez isso”.

O inquérito policial ainda está em andamento e depende principalmente do resultado de exames de DNA de amostras coletas no corpo da vítima e de suspeitos.

A delegada responsável pelo caso disse que tem certeza que o crime ocorreu depois das 5 horas da madrugada e disse estranhar que ninguém ouviu nada nem viu nenhum suspeito na área residencial. A polícia tem mais de uma linha de investigação e não há data prevista para conclusão do inquérito.