
Conforme delegado, motorista que atropelou e matou Cesário Loch não disse nada em depoimento
O idoso atravessava a Rua São Paulo, no Centro de Cascavel, quando foi atingido por um Civic que seguia pela via de rolamento....

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Por Fábio Wronski
O delegado Pedro Fontana Ribeiro concedeu entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (18) falando sobre a morte de Cesário Loch, de 89 anos, decorrente de um acidente de trânsito.
O idoso atravessava a Rua São Paulo, no Centro de Cascavel, quando foi atingido por um Civic que seguia pela via de rolamento.
Infelizmente, diante do forte impacto, o homem teve morte instantânea, sendo que os socorristas do Siate apenas puderam constatar óbito.
O motorista do carro não parou para prestar socorro, sendo que se apresentou à Polícia Civil na manhã de hoje, fora do período de flagrante. Ele deslocou até à 10ª Regional de Flagrantes acompanhado do advogado onde foi ouvido e liberado.
Conforme o delegado Dr. Pedro, o acusado se reservou ao direito de se manter em silêncio e não disse nada durante o procedimento. O carro envolvido no acidente continua escondido e o advogado do acusado relatou que irá apresentá-lo durante a tarde.
Ontem, segunda-feira (17), um homem que estava no carro no momento do acidente procurou a Polícia Civil e prestou alguns esclarecimentos. Ele relatou ao delegado que estava trabalhando numa distribuidora de bebidas quando o motorista chegou ao local.
O acusado, conforme a testemunha, teria tomado algumas doses no comércio e voltou para o carro, onde dormiu por algumas horas.
Mais tarde, quando acordou, eles estariam indo em direção à Praça Wilson Joffre para tomar café da manhã na Feirinha, quando o atropelamento fatal ocorreu.
A testemunha ainda teria relatado à Polícia Civil que o condutor teria realizado algumas manobras bruscas na Avenida Carlos Gomes.
O delegado Dr. Pedro relatou que o motorista não será autuado por embriaguez ao volante pois não foi possível coletar os materiais, seja de sangue ou de bafômetro, entretanto, baseado nas evidências o caso será tratado como homicídio doloso.
O advogado Claodimar Reolon dos Santos, que representa o motorista, afirmou que “no momento vamos aguardar o andamento do inquérito, para posteriormente nos manifestarmos nos autos”.
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