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Angela procura por mãe biológica após 40 anos de adoção

Angela foi adotada quando tinha apenas 15 dias de vida e descobriu a verdade sobre sua origem aos 16 anos...

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Por Silmara Santos

Em uma busca que perdura há mais de quatro décadas, Angela Ferreira dos Santos, de 40 anos, moradora de Bituruna, região Sul do Paraná, procura por sua mãe biológica, Ana Janete da Rocha. Angela foi adotada quando tinha apenas 15 dias de vida e descobriu a verdade sobre sua origem aos 16 anos.

A revelação veio de seus pais adotivos, que sempre tiveram o receio de que a verdade pudesse afastá-la. Entretanto, a descoberta só fez aflorar em Angela o desejo de conhecer sua mãe biológica e ouvir dela própria a história que levou à adoção.

“Eu descobri na verdade que eu era adotada eu tinha 16 anos, que a família que me adotou no caso né, eles não deixam medo de me contar e eu comecei a procurar eles, né, então e depois que eles me contaram que eu comecei a procurar para encontrar minha mãe, mas até o momento eu não encontrei”, conta.

Angela conta que tentou diversas vias para encontrar sua mãe. Em seu trabalho na área da saúde, conseguiu acessar o sistema do SUS e descobriu um endereço em Cascavel. No entanto, as tentativas de contato não foram bem-sucedidas. Ela também buscou a ajuda de agentes de saúde e assistentes sociais, mas encontrou barreiras devido à confidencialidade das informações dos pacientes.

“Eu tenho curiosidade de conhecer ela e, tipo, meus pais, quando eles contaram. Falei, pai, para mim, foi vocês que me criaram, não quem me fez, na verdade, porque, como eu falei, tudo que eles deram para minha irmã de criação, que eu tenho, eles deram para mim. Eles fizeram até mais por mim do que por elas. Porque eu, quando eles me adotaram, eu quase morri. Fiquei 40 dias no hospital, me deu meningite e tudo. Então, e eles nunca me abandonaram” disse Angela.

A adoção de Angela foi legal e ela possui uma carta de adoção como prova. Seus pais adotivos a acolheram após sua mãe adotiva, que não podia engravidar, expressar o desejo de ter um filho.

“Eles me contaram que a minha mãe, essa que eu tenho, não podia engravidar, e daí eles queriam me adotar. Então, eles procuraram para fazer a adoção e daí, quando a minha mãe teve, que foi no caos, diz que a minha avó, que já é falecida, que fez a minha mãe me entregar para a adoção. E eles foram me pegar no hospital. Eu tinha 15 dias, quando eles me adotaram”.

Curiosamente, sete meses após a adoção, sua mãe adotiva engravidou. Angela tem duas irmãs adotivas e é mãe de duas filhas e avó de uma neta.

“Quando a minha mãe me adotou, depois de sete meses, ela engravidou da minha irmã. Eu tenho uma irmã, hoje ela está com 38, até 39. E depois de sete anos, veio mais outra irmã. A gente é em três irmãs” explicou.

Apesar de considerar seus pais adotivos como seus verdadeiros pais, Angela mantém o desejo de conhecer sua mãe biológica. Ela guarda consigo uma foto de Ana Janete, a única lembrança que possui, entregue pelos pais adotivos quando lhe contaram a verdade.

Atualização

Após publicação da CGN e ajuda de outras pessoas, Angela conseguiu localizar a mãe biológica.

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