Bolsas da Europa sobem, de olho em dados e BCE; Paris avança 2%, impulsionada por luxo

São Paulo, 16/01/2025 – As bolsas da Europa operam em alta nesta manhã, em meio a melhora no sentimento de risco global – na esteira de...

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Por Agência Estado

Por Laís Adriana

São Paulo, 16/01/2025 – As bolsas da Europa operam em alta nesta manhã, em meio a melhora no sentimento de risco global – na esteira de Wall Street – e após dados locais reiterarem expectativas de flexibilização de juros. Em destaque, a bolsa de Paris lidera ganhos, impulsionada por ações do setor de luxo, que agradam em resultados corporativos.

Por volta das 7h50 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 0,79%, a
519,09 pontos.

As leituras benignas da inflação ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA e do Reino Unido ontem proporcionaram um alívio ao sentimento de risco em escala global, que ainda se reflete nas negociações desta quinta-feira, valia o Deutsche Bank, em nota.

Hoje, no entanto, a Alemanha confirmou aceleração do CPI à taxa anual de 2,6% em dezembro, como previsto, e a Pantheon alerta que há riscos de aumento maior no início de 2025. Entre outros indicadores, a balança comercial da zona do euro teve alta do superávit a 12,9 bilhões de euros em novembro, em termos ajustados. Investidores aguardam ainda a ata do Banco Central Europeu (BCE) nesta manhã.

As ações do grupo Richemont, controladora da Cartier, saltavam 17% em Zurique, após a empresa de luxo suíça reportar receita melhor que a esperada em todas as regiões, canais e divisões de vendas no quarto trimestre de 2024. O desempenho impulsionou pares do setor de luxo em Paris – com destaque para o grupo LVMH, Kering e Hermes – e colocou em segundo plano a persistência de incerteza política na França. Hoje, o parlamento francês deve se reunir para votar uma moção de censura contra o premiê François Bayrou, que pode levar a sua destituição do cargo, segundo a BFM TV. Às 8h (de Brasília), o índice CAC 40 tinha alta de 1,98% em Paris.

Em Milão, as empresas de luxo também tiveram fôlego renovado e operavam em alta forte, impulsionando ganhos de 0,76% do FTSE MIB.

Em Londres, ações ligadas à commodities contribuíam para a alta do índice FTSE 100 (+0,77%), apesar da queda inesperada da produção industrial no Reino Unido. A ação da Antofagasta subia 3,89% e da Rio Tinto avançava 1,82%, depois de divulgarem seus relatórios de produção. Em Lisboa, o PSI 20 subia 0,36%. Em Frankfurt, o DAX subia modestos 0,11%.

Contato: lais.almeida@estadao.com

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