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Após matar a irmã de quatro anos, jovem se escondeu embaixo de cobertores dentro de quarto

Segundo o delegado Eduardo Borges, a relação entre as irmãs era distante. “Ela tinha pouco contato com a irmã, mas nunca apresentou comportamento dessa natureza. Ela...

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Por Silmara Santos

Um crime chocante abalou a cidade de Mafra, no Planalto Norte catarinense, na última segunda-feira (14). Uma jovem de 22 anos foi presa em flagrante por esfaquear no pescoço a própria irmã, uma menina de apenas 4 anos, que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no hospital.

Segundo o delegado Eduardo Borges, a relação entre as irmãs era distante. “Ela tinha pouco contato com a irmã, mas nunca apresentou comportamento dessa natureza. Ela se reservava muito, se fechava no quarto e permanecia boa parte do tempo. Não havia indícios que ela poderia cometer isso com a irmã”, explicou.

No momento do crime, as duas estavam sozinhas em casa. O pai trabalhava no mercado da família, localizado nos fundos da residência, e a mãe estava no quintal. “Pelo que a gente averiguou, pelas marcas de sangue, ela foi até o cômodo da menor, praticou o crime e voltou para o quarto dela e se trancou”, relata o major Márcio Lopes, chefe da Agência de Inteligência do 38º BPM (Batalhão da Polícia Militar).

A menina foi encontrada pelo pai, que a levou ao hospital, mas a morte foi confirmada. Segundo o delegado, não houve negligência dos pais, que não tinham indícios de que algo assim poderia acontecer.

Após o crime, a suspeita se trancou no quarto, criou uma barricada e se escondeu embaixo de cobertas. A Polícia Militar precisou cercar o imóvel e negociar com a jovem pela janela. Após tentativas de diálogo sem sucesso, as autoridades usaram spray de pimenta.

A jovem, que estava armada e tentou resistir mesmo após ser atingida por uma taser, foi levada ao pronto atendimento de Mafra para avaliação. A Polícia Civil informou que ela continuará presa após a liberação médica e solicitará um exame de sanidade mental.

A família informou à polícia que a jovem já havia sido internada e fazia tratamento psiquiátrico, possivelmente para esquizofrenia. “Estava nos últimos dias estáveis, mas acabou acontecendo essa fatalidade”, lamentou o delegado.

Fonte: ND+

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