Guillen: exterior sempre afeta a política monetária no Brasil, não dá para menosprezar

“Obviamente, tem de acompanhar o internacional, ver como é que se desenrola, mas também com essa visão de que muito do que tem acontecido tem sido...

Publicado em

Por Agência Estado

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta segunda-feira, 13, que o cenário externo pode ter efeitos sobre a inflação e a política monetária brasileira. Mas o comportamento recente das expectativas e preços de ativos do País tem refletido fatores domésticos, destacou, durante participação em uma live da Bradesco Asset.

“Obviamente, tem de acompanhar o internacional, ver como é que se desenrola, mas também com essa visão de que muito do que tem acontecido tem sido doméstico. Essa resiliência da atividade, como é que está o crédito, como é que está o fiscal, todas essas questões são domésticas”, disse Guillen.

Falando sobre o cenário externo, o diretor destacou as incertezas sobre a postura que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) adotará daqui para a frente. Guillen mencionou que não há clareza sobre a magnitude das políticas econômicas que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, vai adotar – nem sobre os seus impactos na economia. “Tem uma discussão grande sobre como vai ser a dinâmica da inflação lá e, consequentemente, o Fed, por conta de decisões sobre imigração, sobre política fiscal, que eu acho que ainda não está muito claro”, afirmou.

Outro ponto de atenção é sobre como a desaceleração da economia chinesa vai acontecer, com elementos estruturais e conjunturais, disse.

Google News

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Veja Mais
Sair da versão mobile