Vice-campeã em 2024, Zheng avança com sustos no Aberto da Austrália; jovem Andreeva ganha bem

Zheng teve um primeiro set duro com a europeia, que se amparava no serviço. A parcial inicial foi igual até 3 a 3, sem nenhum break...

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Por Agência Estado

Derrotada na decisão de 2024 pela belarussa Aryna Sabalenka, a chinesa Qinwen Zheng começou com sustos e sofrimento sua caminhada em nova edição do Aberto da Austrália. Quinta favorita, a tenista asiática teve bastante trabalho, mas bateu a romena Anca Alexia Todoni, vinda do qualificatório, em sets diretos, parciais de 7/6 (7/3) e 6/1 na Rod Laver Arena.

Zheng teve um primeiro set duro com a europeia, que se amparava no serviço. A parcial inicial foi igual até 3 a 3, sem nenhum break point. A chinesa era dominante no saque, mas não achava uma artimanha para buscar a quebra no serviço da oponente.

Até ser mais agressiva no sétimo game e, finalmente, se colocar à frente do placar na partida. Zheng quebrou na segunda chance e bastava seguir se impondo no serviço para fechar a parcial. Ela teve triplo set point com 40 a 0 e 5 a 4 e não aproveitou, permitindo a quebra e a igualdade.

Antes de levar a decisão ao tie-break, a chinesa precisou salvar três match points em seu serviço. Na parcial decisiva, quebrou três vezes para fechar com 7 a 3 após 1h16 de set. A romena deixou a bola decisiva passar, confiante que iria para fora, mas ela pingou na linha.

Zheng começou embalada o segundo set e abriu logo 3 a 0. Antes de sacar no quarto game, a romena pediu tempo médico, acusando dor nas costas, e recebeu atendimento da fisioterapeuta. Todoni fez o ponto de honra, mas não conseguiu mais equilibrar as ações e acabou derrotada pela favorita chinesa com 6 a 1.

ANDREEVA AVANÇA BEM
Outra cabeça de chave que esteve em ação logo no começo da rodada inaugural do Aberto da Austrália foi a jovem sensação russa Mirra Andreeva, de 17 anos e 14ª favorita. Algoz de Aryna Sabalenka em Roland Garros, a garota entrou na Melbourne Arena com missão de melhorar a campanha de 2024, quando foi até a quarta rodada, eliminando, por exemplo, a tunisiana Ons Jabeur, então sexta favorita, com direito a pneu.

A tarefa deste sábado à noite no Brasil e manhã de domingo na Austrália era ingrata, diante da checa Marie Bouzkova, 42 do mundo que queria se redimir da queda na estreia da edição passada. Mas a russa confirmou o bom momento, se garantindo com duplo 6/3 após 1h36.

O jogo começou com as tenistas atacando o serviço da rival e uma quebra para cada lado de cara. Para fazer 2 a 2, Andreeva precisou salvar um break point. A russa voltou a quebrar no sétimo game em bela subida à rede e depois sacou bem para abrir 5 a 3.

O teto retrátil da quadra precisou ser fechado pela ameaça de chuva. O céu ficou cinzento por causa das nuvens carregadas. E a pequena parada parece ter ajudado Andreeva, que fechou o set por 6 a 3 em sua terceira quebra, com a checa parando na rede.

Nervosa, Bouzkova não conseguia encaixar seus golpes. Diante de uma adversária precisa nos golpes, a checa perdeu de vez a paciência ao subir na rede e mandar golpe fácil para fora. Conversando com ela mesma, tentava se acalmar após sair em desvantagem de 3 a 0 no segundo set. Andreeva estava gigante e fechou sete games seguidos.

Bouzkova respirou fundo, buscou energias e esboçou uma reação, ao diminuir para 3 a 2. Mas voltou a perder o serviço, quando podia empatar. Nada de desespero e nova quebra para voltar ao set com 4 a 3 contra. Empate? Que nada, Andreeva aproveitou o quarto break em game longo e abriu 5 a 3 com o serviço para a vitória. E não desperdiçou.

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