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Foto: Repórter MT

Perícia identifica primeira vítima encontrada em cemitério clandestino

Ao todo, foram encontradas 10 covas, onde estavam cinco ossadas e seis corpos, totalizando 11 vítimas. Parte dos corpos estava em processo de esqueletização. Uma vítima...

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Por Silmara Santos

Foto: Repórter MT

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) identificou, neste sábado (11), a primeira vítima de um cemitério clandestino encontrado pela Polícia Civil nessa sexta-feira (10) em uma região de mata, do município de Lucas do Rio Verde – MT (a 332 km de Cuiabá). O corpo é de Rafael Pereira de Souza e foi identificado por meio de exame das impressões digitais.

Ao todo, foram encontradas 10 covas, onde estavam cinco ossadas e seis corpos, totalizando 11 vítimas. Parte dos corpos estava em processo de esqueletização. Uma vítima foi encontrada em estado de putrefação, o que indica que foi um homicídio recente.

As equipes acompanharam as forças de segurança na abertura das covas e remoção dos corpos para a perícia de local de encontro de cadáveres. Os restos mortais encontrados serão enviados para as unidades de Medicina Legal do interior e da capital, para exames antropológicos e de necropsia, e para a identificação técnica das vítimas.

O IML realizará uma triagem para avaliar o grau de decomposição e o método mais adequado para a obtenção das identidades das vítimas, sejam elas por papiloscopia, odontologia legal ou DNA.

Identificação Técnica

A Politec orienta aos familiares de pessoas desaparecidas em Lucas do Rio Verde e região para que compareçam em uma das unidades de Medicina Legal do Estado para a coleta de material genético para o confronto genético com as amostras biológicas das vítimas encontradas no cemitério clandestino do município.

Caso a pessoa desaparecida tenha realizado algum tratamento dentário, é aconselhável que a família obtenha com os dentistas o prontuário odontológico da vítima, especialmente exames de imagem (radiografias e tomografias, por exemplo) e os forneçam ao IML.

Para a doação do material genético é necessário que o grau de parentesco dos familiares do desaparecido seja de grau ascendente (pai, mãe, filho, ou mais de um irmão).

A coleta é simples e indolor, com uma espécie de cotonete, que é passado na parte interna das bochechas da pessoa. Os materiais biológicos coletados serão processados e inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos no laboratório forense da capital.

Caso seja identificado um possível parentesco com os dados de alguma pessoa falecida, os peritos informarão a unidade de Medicina Legal de Lucas do Rio Verde, que entrará em contato com os familiares para que sejam realizados os procedimentos legais de liberação da unidade.

Fonte: Repórter MT

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