Funeral de Carter reúne últimos cinco presidentes americanos

O corpo do ex-presidente chegou na terça-feira, 7, ao Capitólio, em Washington, onde permaneceu até o funeral de Estado de ontem. Ele governou o país de...

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Por Agência Estado

O funeral do ex-presidente americano Jimmy Carter promoveu o encontro dos últimos cinco presidentes dos EUA: os democratas Bill Clinton (1993-2001), Barack Obama (2009-2017) e Joe Biden (2021- 2025) e os republicanos George W. Bush (2001-2009) e Donald Trump (2017-2021, que retornará ao cargo do dia 20). A atual vice-presidente e candidata democrata derrotada por Trump nas eleições do ano passado, Kamala Harris, também esteve presente.

O corpo do ex-presidente chegou na terça-feira, 7, ao Capitólio, em Washington, onde permaneceu até o funeral de Estado de ontem. Ele governou o país de 1977 a 1981 e morreu no dia 29 de dezembro, aos 100 anos. Para a política internacional, Carter deixou uma imagem de pacificador comprometido com causas humanitárias, um trabalho que lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz, em 2002.

Steven Ford, filho do ex-presidente Gerald Ford, também discursou e leu o sermão que Carter havia solicitado. “A honestidade era sinônimo de Jimmy Carter”, disse Ford. “Ele demonstrou essa honestidade ao longo da vida como oficial da Marinha, legislador estadual, governador, presidente e líder mundial.”

Biden também fez o discurso fúnebre, como Carter havia pedido na última vez em que eles se encontraram, há quatro anos. Biden alertou contra o “ódio” e o “abuso de poder”. “Temos a obrigação de não deixar espaço para o ódio e de enfrentar o que meu pai considerava o maior dos pecados, o abuso de poder”, disse.

Reencontro

O funeral ocorreu dias antes da posse de Trump. Na cerimônia de ontem, Obama apertou a mão do presidente eleito e conversou brevemente com ele. Houve ainda um breve momento de distensão entre Trump e seu ex-vice-presidente Mike Pence, que trocaram um aperto de mão.

Foi a primeira vez que os dois foram vistos se cumprimentando publicamente desde a invasão do Capitólio, em 2021, quando Pence se recusou a apoiar as falsas alegações de Trump de que a eleição de 2020 foi roubada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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