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© Imagem Divulgação/CNT

Pedágio mais caro no Lote 6 levanta preocupação com a competitividade industrial, afirma Fiep

Além disso, a Fiep destacou a diferença significativa no custo por quilômetro rodado entre os lotes já leiloados. Nos Lotes 1 e 3, o custo médio...

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Por Fábio Wronski

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) expressou preocupação com a falta de concorrência no leilão do Lote 6 do pedágio, realizado na última quinta-feira (19), na Bolsa de Valores de São Paulo. O lote, que abrange o maior trecho de concessão do estado, foi arrematado com um desconto de apenas 0,08% sobre a tarifa básica, uma cifra que contrasta com o desconto de 26,6% alcançado pelo Lote 3.

Além disso, a Fiep destacou a diferença significativa no custo por quilômetro rodado entre os lotes já leiloados. Nos Lotes 1 e 3, o custo médio ficou em R$ 10,00; no Lote 2, em R$ 11,00. Já no Lote 6, o custo permanece na casa dos R$17,00. Essa disparidade, que chega a quase 70%, representa um desafio considerável para a competitividade industrial, especialmente para as regiões mais distantes do Porto de Paranaguá, um fator crucial para exportadores e indústrias locais.

A Federação ressaltou a importância de garantir a execução das obras previstas no contrato e de buscar alternativas para reduzir o impacto dessa diferença tarifária nas diversas regiões do estado, levando em conta o papel estratégico da infraestrutura para o desenvolvimento econômico do Paraná.

Edson Vasconcelos, presidente do Sistema Fiep, expressou sua decepção com o resultado do leilão, citando a falta de concorrência e a disparidade regional no custo por quilômetro rodado como principais pontos de preocupação.

“A Federação das Indústrias vê com um pouco de decepção, até frustração, o leilão, a falta de concorrência comparativa ao lote 3, na verdade gera essa frustração ainda mais percebendo que o lote 3 conseguiu 26,6% de desconto na sua tarifa base de licitação. E aqui na região oeste, no lote 6, na verdade nós acabamos tendo só 0,08% de desconto”, afirmou o presidente.

Ele também enfatizou a necessidade de reflexão sobre como minimizar esse impacto e a importância de garantir que as obras previstas sejam realizadas, para evitar a repetição dos problemas enfrentados nas últimas concessões.

“Há uma disparidade regional quando a gente fala do custo rodado por pista simples e por pista dupla consequentemente porque ela cresce o seu valor de forma proporcional. O lote 1, lote 2 e lote 3, todos eles na faixa dos R$10,11 cada 100km e o lote 6 na casa dos R$17,00 e isso traz mais ou menos 65% de diferença do custo do quilômetro rodado e isso é um problema”, destacou Edson Vasconcelos, presidente do Sistema Fiep.

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