Portuguesa aprova constituição de SAF bilionária em reunião de sócios

“Este momento marca um passo importante na trajetória da Portuguesa, reforçando o compromisso com a busca por um futuro sustentável e competitivo para o clube. Agradecemos...

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Por Agência Estado

A Portuguesa aprovou, nesta terça-feira, durante votação dos sócios do clube, a constituição da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) apresentada em conjunto pela Tauá Partners, XP Investimentos e Revee. Foram 158 votos a favor e apenas 26 contra. As três empresas vão investir R$ 1 bilhão no clube paulistano, que vendeu 80% de suas ações e manterá 20% sob domínio da associação.

“Este momento marca um passo importante na trajetória da Portuguesa, reforçando o compromisso com a busca por um futuro sustentável e competitivo para o clube. Agradecemos a todos os associados que participaram deste processo democrático, reafirmando a força e a união de nossa comunidade. O caminho para a concretização deste projeto continua, e seguiremos trabalhando com responsabilidade e transparência para honrar a história e o legado da Lusa”, disse a Portuguesa em nota oficial.

Do total do valor que será investido, R$ 263 milhões serão aplicados diretamente no futebol do clube, diluídos em cinco anos. Somente para 2025, serão R$ 30 milhões. A proposta é que o grupo detenha 80% das ações da SAF. As empresas assumiriam as dívidas da Portuguesa, estimadas em R$ 450 milhões. Entretanto, a atual gestão avalia que é possível quitar em R$ 250 milhões.

Ainda em 2025, os R$ 263 milhões seriam divididos da seguinte forma: R$ 44 milhões para o futebol de base, R$ 50 milhões para compras de jogadores, R$ 18 milhões para o CT, R$ 7 milhões para a equipe feminina e R$ 144 milhões para a folha salarial de cinco anos.

O Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) chegou a criticar a SAF, alegando insegurança sobre o recebimento de valores. Segundo o Estadão apurou, porém, clube e SAF entendem que os apontamentos discutidos na reunião do Conselho Deliberativo seriam negociados e atendidos ao fechar o negócio, garantindo valores mesmo com atraso na recuperação judicial da Portuguesa.

O grande fator que despertou o interesse do grupo em investir na Portuguesa, contudo, é o Estádio do Canindé, que tem uma localização privilegiada na capital paulista. O grupo tem planos de transformar estádio em uma arena multiuso, com capacidade de 30 mil pessoas para jogos. A intenção é competir com o Allianz Parque por shows, que poderiam receber 45 mil pessoas.

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