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Foto: Eliandro Santana/Banda B.

Suspeito do tiroteio no Centro de Curitiba era investigado por matar mulher

O tiroteio no Centro de Curitiba foi registrado no começo da tarde de sexta-feira (1). Usando um HB20 branco, o homem passou pela Rua Riachuelo e efetuou...

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Por Fábio Wronski

Foto: Eliandro Santana/Banda B.

O homem preso suspeito do tiroteio que deixou quatro feridos no Centro de Curitiba já era investigado por suspeita de matar uma mulher na mesma região. Pedro Henrique de Oliveira Bigaski, de 29 anos, já tinha vários antecedentes criminais e, segundo a polícia, confessou ser o atirador, que buscava atingir um alvo. O motivo do crime está ligado à uma disputa de tráfico de drogas na região central da capital paranaense.

O tiroteio no Centro de Curitiba foi registrado no começo da tarde de sexta-feira (1). Usando um HB20 branco, o homem passou pela Rua Riachuelo e efetuou vários disparos, atingindo quatro pessoas. Três pessoas se feriram e um quarto rapaz chegou a ter a roupa atingida, mas não se machucou. 

Pedro Henrique foi preso ainda na sexta-feira, em flagrante, depois que a equipe da Polícia Militar (PM) encontrou o carro em um estacionamento na região central.

“A PM localizou o veículo, entrou em contato com a Polícia Civil. Enquanto as equipes estavam no local para a perícia, o homem passou pelo local e acabou se entregando às equipes da PM, e foi levado para a Delegacia de Homicídios para realização do flagrante”explicou Magda Hofstaetter, delegada.

O homem foi preso pela prática de homicídio qualificado na forma tentada contra quatro vítimas. Segundo a polícia, ele assumiu o crime.

“Ele assumiu que fez os disparos, relata que foi um problema pessoal com o alvo, que ainda não foi identificado como sendo uma das vítimas atendidas na ocasião. Ainda não há informações de que uma das pessoas atingida seja o alvo desse atirador”

Motivo do crime 

O objetivo do tiroteio provocado por Pedro Henrique seria atingir um único alvo. O motivo, conforme o que a polícia apurou, está ligado ao tráfico de drogas.

“Há uma disputa entre o tráfico existente na Praça Tiradentes e na Rua Riachuelo, são dois grupos diferentes. Mas isso é atribuição da Denarc, que investiga as ações”.disse a delegada.

Pedro, segundo o que a própria delegada detalhou, já era investigado pela suspeita de matar Nereide Sena dos Santos, de 46 anos, crime que aconteceu no cruzamento das ruas Alfredo Bufren e Presidente Faria, bem próximo de onde houve o tiroteio na sexta-feira.

“Ele também é investigado pelo homicídio que vitimou a Nereide, no dia 6 de agosto deste ano, uma quadra pra baixo onde foi o atentado. Todos estes crimes estão ligados à disputa pelo tráfico de drogas na região central”detalhou Magda Hofstaetter, delegada.

Além da morte da mulher, a polícia também sabe que houve um outro homicídio, no Largo da Ordem, que era um parceiro de Pedro Henrique. O homem foi morto por um grupo rival.

Perfil do atirador

O homem já tinha diversos antecedentes criminais e, inclusive, teria uma condenação de 30 anos de prisão.

Entre os antecedentes, ele já tinha passagens por lesão corporal, desacato, ameaça, desobediência, tráfico de drogas e já ficou preso por um tempo, mas saiu. 

Já o carro usado no crime, o HB20, é da sogra de Pedro Henrique, que não tinha ligação com os crimes.

Banda B tenta localizar a defesa de Pedro Henrique de Oliveira Bigaski. Caso haja posicionamento, a reportagem será atualizada.

Disputa pelo tráfico

Conforme o major Alves, da Polícia Militar, realmente a questão da disputa pelo tráfico de drogas na região central tem sido motivo de preocupação para as forças de segurança, que têm identificado o problema.

“O 12° Batalhão da PM também tem várias informações com relação a essa disputa do tráfico, com relação ao homicídio que aconteceu em agosto, e também do HB20. O carro é conhecido das equipes policiais”comentou o major Alves, da PM.

Segundo o major, não é novidade a situação do tráfico de drogas. É por conta disso que rotineiramente se fazem operações policiais na região central.

“Realmente existe essa situação, mas nós trabalhamos de forma intensa para tentar inibir e coibir, tanto que nossa resposta foi rápida ao que ocorreu”destacou o major da PM.

Denúncias sobre tráfico de drogas podem ser feitas pelo 181.

As informações são do Portal Banda B.

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