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Delegado fala sobre médica que adulterava exames para tratar falso câncer em pacientes

As vítimas, em sua maioria pacientes que buscavam consultas dermatológicas, eram informadas pela médica de que possuíam pintas com características de câncer. A profissional retirava uma...

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Por Fábio Wronski

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) indiciou uma médica dermatologista em Pato Branco, sudoeste do estado, por uma série de crimes contra seus pacientes. O inquérito foi concluído no dia 21 de outubro, após extensa investigação.

As vítimas, em sua maioria pacientes que buscavam consultas dermatológicas, eram informadas pela médica de que possuíam pintas com características de câncer. A profissional retirava uma amostra para biópsia e, posteriormente, informava a necessidade do retorno ao consultório alegando que o laudo do exame confirmava a presença de câncer.

Em uma nova consulta, a médica apresentava um laudo falso indicando a presença da doença e realizava o procedimento de ampliação de margens para retirada das supostas células cancerígenas, cobrando pelos serviços.

Segundo o delegado da PCPR, Helder Andrade, as vítimas eram submetidas a uma forte pressão psicológica para que aceitassem os procedimentos indicados e realizassem o pagamento imediatamente, sem a possibilidade de utilizar o plano de saúde.

“Os laudos laboratoriais eram falsificados pela médica através da sobreposição de fragmentos de papel acima do diagnóstico original, gerando um novo diagnóstico falso do qual era realizada uma fotocópia”, explicou Andrade.

A médica foi indiciada pelos crimes de lesão corporal, estelionato e falsificação de documento particular contra 31 vítimas identificadas ao longo da investigação. Com o indiciamento, a PCPR concluiu o inquérito policial e encaminhou o caso à justiça.

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