AMP
Foto: MPSC

Justiça condena homem que matou amigo por acreditar em relacionamento com sua ex

De acordo com a tese apresentada aos jurados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do Promotor de Justiça Guinter de França Nast, o...

Publicado em

Por Silmara Santos

Foto: MPSC

Foi condenado pelo Tribunal do Júri à pena de 14 anos de reclusão o autor de um homicídio duplamente qualificado em Criciúma. O homem matou o amigo com pelo menos nove facadas porque achava que ele estaria mantendo um relacionamento com sua ex-companheira. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (17/10) com a presença de familiares e amigos da vítima. 

De acordo com a tese apresentada aos jurados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do Promotor de Justiça Guinter de França Nast, o crime ocorreu na noite de 31 de março de 2023. Naquele dia, a vítima estava na casa de uma prima, cuidando da residência, já que a mulher havia viajado com o esposo. Por volta das 23 horas, o réu chegou ao local e quis saber onde estava sua ex-companheira, desconfiando de um relacionamento entre o amigo e a ex-mulher. Mesmo não a encontrando, o réu atacou o amigo, esfaqueando-o por ao menos nove vezes. 

Conforme a perícia realizada, a vítima foi atacada no quarto, buscou sair da residência, mas morreu no local. O crime foi cometido com duas qualificadoras: motivo fútil, já que foi praticado em razão da mera suspeita do réu sobre um relacionamento do amigo com a ex-companheira; e com emprego de meio cruel, pelo intenso sofrimento causado pelos diversos golpes de faca, até o resultado morte. 

A vítima somente foi encontrada quando a dona da residência retornou no dia seguinte e verificou a situação. 

Familiares acompanharam o julgamento emocionados 

Aos prantos, a mãe da vítima acompanhou o julgamento e pediu por justiça. “Meu filho era uma ótima pessoa, tirava a camisa para dar para os outros, inclusive para este que ele chamava de amigo, que ia na nossa casa, que trabalham juntos, e olha o que aconteceu. Eles eram melhores amigos. Depois do que aconteceu, eu não vivo mais. É uma dor insuportável. Estou aqui com o desejo de justiça pelo meu neto, pelo meu filho”, lamentou. 

“Ele era um ótimo sobrinho, trabalhador. A gente jamais imaginava que isso poderia acontecer, ainda mais vindo de um amigo. Viemos para ver justiça sendo feita”, contou a tia. 

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social – Correspondente Regional em Criciúma

Google News

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Veja Mais
Sair da versão mobile