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Foto: TN Online

Eleições 2024: pais de Isabella Nardoni e Henry Borel são eleitos vereadores em SP e RJ

Em 2008, Isabella foi lançada pela janela do sexto andar de um apartamento na zona norte de São Paulo, quando tinha 5 anos. O caso Nardoni,...

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Por Silmara Santos

Foto: TN Online

A mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina Oliveira (Podemos), foi eleita a vereadora mais votada em São Paulo (SP), enquanto o pai de Henry Borel, Leniel Borel (PP), também se elegeu no Rio de Janeiro (RJ).
As duas crianças foram mortas em épocas diferentes: Isabella foi lançada pela janela do sexto andar de um prédio em 2008, enquanto Henry foi morto em março de 2021, no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto. Os casos chocaram o país e, agora, seus pais prometeram buscar justiça através de seus mandatos. Relembre os casos.

O caso Isabella Nardoni

Em 2008, Isabella foi lançada pela janela do sexto andar de um apartamento na zona norte de São Paulo, quando tinha 5 anos. O caso Nardoni, que mobilizou a atenção de milhões de pessoas, resultou na condenação do pai, Alexandre Nardoni, sentenciado a 31 anos e um mês de prisão.
A madrasta, Ana Carolina Jatobá, também foi sentenciada a 26 anos e oito meses, mas cumpre sua pena em regime aberto desde o ano passado.

Dezesseis anos após saber que a filha estava morta, Ana Carolina recebeu 129.563 votos, a mulher mais votada em São Paulo nas eleições de 2024. Durante sua campanha, ela disse que decidiu concorrer ao cargo para honrar o propósito que a tragédia lhe deu.

“Minha luta é pela proteção das vítimas. Pretendo atuar por um monitoramento mais rigoroso para condenados em regime semiaberto ou que recebam benefícios como a progressão de pena ou as ‘saidinhas’ temporárias”, relatou à IstoÉ.

O caso Henry Borel

No caso de Leniel, o pai vai trabalhar no mesmo local onde já passou um dos réus pela morte de seu filho, o ex-vereador e médico Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho.

O menino Henry Borel foi morto aos 4 anos, no apartamento em que morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairinho, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, em 8 de março de 2021. Segundo a polícia, a criança sofreu 23 lesões por “ação violenta”.

Conforme o laudo da perícia, a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. Sua mãe chegou a levá-lo ao hospital no dia da morte, mas ele não resistiu.
Monique e Jairinho estão presos desde o dia 8 de abril de 2021. O ex-casal responde por tortura e homicídio triplamente qualificado, mas até hoje não foram julgados.

“A partir de agora, construiremos um futuro melhor para os nossos pequenos. Alegra muito o meu coração saber que tem muito mais trabalho daqui pra frente em prol das nossas crianças e adolescentes”, publicou Leniel em seu perfil do Instagram, ao comemorar a vitória.

Fonte: informações ND Mais.

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