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Fotos: Operação Ostium

Cerco se aperta contra criminosos que ousam desafiar o espaço aéreo brasileiro

Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), caças A-29 Super Tucano foram acionados imediatamente ao identificar a movimentação criminosa pelo radar do Sistema de...

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Por Diego Cavalcante

Fotos: Operação Ostium

Na tarde de quinta-feira (26/09), a Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, nas proximidades de Humaitá (AM), uma aeronave Cessna 210, sem matrícula, que invadiu de forma clandestina o espaço aéreo brasileiro, próximo à fronteira com o Peru.

Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), caças A-29 Super Tucano foram acionados imediatamente ao identificar a movimentação criminosa pelo radar do Sistema de Defesa Aérea Brasileiro (SISDABRA), interceptando a aeronave às 16h (horário de Brasília).

A triangular coordenação  — Força Aérea, Polícia Federal e novas tecnologias de monitoramento dos céus — vem se provando hábil contra os inimigos que desafiam o Estado brasileiro. Nesse caso, inclusive, já foram detectadas informações importantes sobre a aeronave. Durante a execução das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) a Defesa Aérea ordenou a realização das Medidas de Interrogação, Mudança de Rota e Tiro de Aviso (TAV) e a aeronave, sem plano de voo e sem qualquer intenção de colaborar, ignorou as ordens.

Demonstrando total desprezo pela lei, pouco antes de ser avisado que seria abatido, os criminosos adotaram manobras desesperadas com a aeronave e realizaram um pouso forçado nas proximidades de Humaitá (AM). Em solo, em razão de apagar rastros, incendiaram o avião e fugiram às pressas.

O Major-Brigadeiro do Ar João Campos Ferreira Filho, Chefe do Estado-Maior Conjunto do COMAE, ressaltou a eficácia da missão: “A prontidão da Força Aérea Brasileira é permanente e a nossa habilidade de receber e interpretar dados, assim como de coordenar com as agências do Governo é crescente.”, declarou.

Essas ações integram a Operação Ostium, parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), com o objetivo de sufocar atividades criminosas na fronteira, em cooperação com a FAB e Órgãos de Segurança Pública (OSP), conforme o Decreto nº 5.144, de 16 de julho de 2004.

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