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Bandido resiste à prisão, saca revólver para matar PM e policial é obrigado a “cancelar CPF”

As imagens, que rapidamente se espalharam pelas redes sociais, mostram o momento crítico em que o policial, após uma perseguição a um carro furtado, tenta prender...

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Por Diego Cavalcante

Na noite de 3 de agosto de 2024, em Guarulhos, Grande São Paulo, um policial militar foi obrigado a agir em legítima defesa ao neutralizar um criminoso armado que resistiu à prisão e tentou matá-lo durante uma abordagem. O incidente foi registrado pela câmera corporal do policial e traz à tona os desafios e riscos constantes que as forças de segurança enfrentam em confrontos com criminosos perigosos.

As imagens, que rapidamente se espalharam pelas redes sociais, mostram o momento crítico em que o policial, após uma perseguição a um carro furtado, tenta prender dois suspeitos. Enquanto um deles foi detido sem grandes problemas, o outro ofereceu forte resistência, ignorando repetidos comandos para colocar as mãos para trás e tentando pegar algo na cintura, que posteriormente foi identificado como um revólver calibre 38.

O criminoso utilizou uma tática para desviar a atenção do policial, simulando desespero e pedindo ajuda enquanto tentava sacar a arma. Esse comportamento é comumente usado por criminosos para ganhar tempo e criar confusão. Apesar das provocações, o policial manteve a calma e deu várias oportunidades para que o suspeito se entregasse pacificamente. Quando o homem finalmente sacou a arma, o policial foi obrigado a disparar para se defender e proteger os que estavam ao redor.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o criminoso foi levado ao Hospital Geral de Guarulhos, mas não resistiu aos ferimentos. A ação gerou questionamentos por parte da Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, que pediu uma investigação sobre o uso da força. No entanto, as evidências mostram que o policial agiu de acordo com os princípios da legítima defesa, após várias tentativas de resolver a situação sem violência.

O episódio destaca a realidade perigosa que os agentes de segurança enfrentam diariamente, onde decisões de vida ou morte precisam ser tomadas em frações de segundo. As armas envolvidas — tanto a pistola do policial quanto o revólver do suspeito — foram apreendidas para a investigação. As imagens da câmera corporal serão analisadas como parte do inquérito conduzido pela Polícia Militar.

Apesar das críticas de setores da sociedade, o policial seguiu os protocolos e tomou as medidas necessárias para preservar vidas. O caso ressalta a necessidade de uma análise cuidadosa de cada incidente antes de qualquer julgamento. Como afirmou um guarda-civil que comentou o vídeo nas redes sociais, “os policiais não são pagos para morrer”.

Com informações do CM7

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