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Morre no Rio o jornalista e escritor Sebastião Nery

Em junho de 1979, participou do Encontro de Lisboa, que tratou da reorganização do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), sob a liderança de Leonel Brizola,  ex-governador do......

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Por CGN

Aos 92 anos, morreu na madrugada dessa segunda-feira (23), no Rio de Janeiro, o jornalista e escritor Sebastião Nery. Ele estava com a saúde debilitada há quatro meses e sua morte ocorreu por causas naturais. O velório ocorrerá das 8h às 10h, no Cerimonial do Carmo, bairro do Caju, zona portuária, onde em seguida, o corpo será cremado.

Em junho de 1979, participou do Encontro de Lisboa, que tratou da reorganização do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), sob a liderança de Leonel Brizola,  ex-governador do Rio Grande do Sul.  A iniciativa não teve unanimidade entre os trabalhistas. Em oposição a Brizola, um grupo liderado pela ex-deputada Ivete Vargas, também articulava no Brasil a retomada da legenda.

Em novembro de 1982, quando Leonel Brizola conquistou o governo do Rio de Janeiro,  Nery elegeu-se deputado federal com 111.460 votos, sendo o segundo mais votado do partido. Empossado em Brasília em fevereiro de 1983, foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito  (CPI) que investigou o endividamento externo brasileiro e um dos articuladores da proposta de prorrogação do mandato do então presidente João Figueiredo e o retorno das eleições diretas em 1986, junto com a convocação de uma assembleia nacional constituinte.

Tancredo não chegou a ser empossado, vindo a falecer em 21 de abril de 1985. Seu substituto foi o vice José Sarney, que já vinha exercendo o cargo interinamente. Ainda em março de 1985, Nery foi expulso do PDT sob a alegação de assumir postura indigna à convivência partidária. O diretório nacional tomou a decisão ante sua insistência em provar a existência de corrupção no Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Rio de Janeiro.

Retornando à Tribuna da Imprensa após o fechamento da Última Hora, Nery converteu Brizola no alvo principal de suas matérias. Filiado ao PMDB, vice-líder do partido na Câmara, em novembro de 1985 foi candidato a vice-prefeito do Rio pelo recém organizado Partido Socialista (PS) na chapa encabeçada por  Rubem Medina, do Partido da Frente Liberal (PFL), ambos derrotados por Saturnino Braga e Jó Resende, do PDT.

Fonte: Agência Brasil

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