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Crise do coronavírus vira dificuldade a mais para estudantes em ano de vestibular

Anualmente, mais de 6 milhões de estudantes prestam vestibular no Brasil......

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Por Redação CGN

Anualmente, mais de 6 milhões de estudantes prestam vestibular no Brasil. Para grande parte dessas pessoas, é um momento marcante, decisivo, que marca a passagem definitiva da adolescência para a vida adulta.

É também um momento de pressão e tensão, tendo em vista a concorrência para conseguir ingressar numa instituição de ensino superior e a importância do rumo a ser tomado para o futuro da pessoa.

Em tempos de coronavírus, entretanto, a expectativa pelas provas ainda se soma às incertezas diversas, entre elas, até mesmo, o risco de perder o ano de estudo.

Na semana do dia do Vestibulando, celebrado em 24 de maio, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) cancelou o vestibular de inverno 2020, seguindo o que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) já havia feito em abril, enquanto a Universidade Federal do Paraná (UFPR) adiou o vestibular anual para janeiro e o Ministério da Educação anunciou o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ainda sem data definida.

Professor de Física de um curso particular, Fábio Carneiro comenta que todos os alunos estão sentindo o momento atípico que vivemos. “A grande maioria dos estudantes está tendo o primeiro ano com maior pressão. Antes era festa, prova que estuda um dia antes. Agora é ano de vestibular e ainda com todos esses aspectos… Eles estão sentindo muito a pressão, ansiosos, não sabem para onde correr”, diz.

Ainda segundo ele, o fato do governo ter adiado o Enem e algumas instituições terem jogado mais para frente as provas de vestibular devem ajudar os alunos. “Ao meu ver foi uma decisão extremamente acertada. Não pode proibir o aluno de ir para a aula e manter a data [da prova]”.

Um fato interessante tem sido a adaptação dos alunos ao ambiente virtual para aprendizagem. Segundo Carneiro, a expectativa era que eles tirassem “de letra” as aulas on-line, considerando que já nasceram conectados.

“Apesar da juventude, deles serem muito conectados, dificilmente se adaptam ao estudo on-line, principalmente estudo mais longo, com vídeos de 40 minutos ou mais. Eles não conseguem segurar a concentração, então a motivação e a concentração, dois itens fundamentais para o estudo, foram seriamente prejudicados. A maioria está tendo muita dificuldade mesmo.”

Leia a matéria na íntegra do Bem Paraná

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