Governo pede ao Congresso regime de urgência ao projeto que altera arcabouço fiscal

O governo tem pressa na votação desse projeto justamente pela mudança no arcabouço fiscal que viabiliza a antecipação de R$ 15 bilhões em despesas. ...

Publicado em

Por Agência Estado

A Presidência da República pediu ao Congresso Nacional que atribua regime de urgência ao projeto de lei que recria o Seguro DPVAT e contém uma alteração no arcabouço fiscal, conforme mensagem formalizada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 25.

O governo tem pressa na votação desse projeto justamente pela mudança no arcabouço fiscal que viabiliza a antecipação de R$ 15 bilhões em despesas.

Esse valor abrirá espaço no Orçamento e pode destravar, por exemplo, recursos vetados pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em emendas parlamentares.

Na quarta-feira, a votação desse projeto foi retirada de pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, decisão motivada por falta de acordo entre governo e Congresso nos vetos presidenciais específicos sobre emendas parlamentares.

Dentro do acordo, a votação da mudança no arcabouço fiscal deveria ocorrer antes da sessão de apreciação dos vetos, o que não se confirmou e, depois de muitas reuniões e conversas, levou ao adiamento da sessão conjunta do Congresso, que agora só deve ocorrer na segunda semana de maio.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que é relator desse PL no Senado, disse na quarta-feira que não é obrigatório, mas desejável votar o projeto antes da deliberação dos vetos do presidente aos R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão. Nesta quinta, em entrevista à GloboNews, Jaques disse que o adiamento da sessão é “normal” e reconheceu que o governo vai “perder” em alguns vetos.

“O acordo é fazer essa locação (de recursos) e, por isso, (a mudança no arcabouço) veio carregado no projeto do DPVAT”, disse Jaques.

Ele afirmou que a expectativa é de que o projeto seja votado na CCJ do Senado na terça ou quinta-feira, já que quarta-feira é feriado, do Dia do Trabalho.

Também na quarta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que, assim que aprovado na CCJ, o texto irá ao plenário do Senado. Porém, agora com o selo de regime de urgência, a matéria pode até ir direto a plenário, sem passar pela comissão.

Google News

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Veja Mais
Sair da versão mobile