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Imagem referente a Congelamento de cordão umbilical: bebê salva irmão de 6 anos com leucemia

Congelamento de cordão umbilical: bebê salva irmão de 6 anos com leucemia

Família faz alerta sobre possibilidade de congelar células tronco e conta história impressionante......

Publicado em

Por Mariana Lioto

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Imagem referente a Congelamento de cordão umbilical: bebê salva irmão de 6 anos com leucemia

Na próxima semana Yuri Veloso Lezcano, de 6 anos, receberá células tronco capazes de curar uma leucemia que ele enfrenta bravamente, há quase quatro anos. O transplante só será possível porque quando a irmã dele nasceu o material do cordão umbilical foi guardado. Yzadora tem apenas um ano e cinco meses, muito pouco para entender que é 100% compatível com o irmão e pode lhe salvar a vida.  

A história impressionante foi relatada para a CGN pela mãe, Adriana dos Santos Veloso, que quis fazer um alerta para que as famílias saibam da possibilidade de congelamento das células tronco.

A família é de Foz do Iguaçu e Yuri recebeu o diagnóstico de LLA (Leucemia Linfóide Aguda) quando tinha apenas dois anos e três meses de idade. O tratamento do câncer foi feito em Cascavel.

“Ele começou a fazer quimioterapia e nós fizemos o teste, mas a medula não era compatível. Ele ficou por dois anos na fila do transplante sem achar ninguém compatível”.

Depois de uma longa batalha o garoto começou a responder melhor ao tratamento e estava com alta médica. A família tinha desejo de ter mais filhos, mas Adriana tinha dificuldade para engravidar. Foi aí que, sem esperar, ela descobriu que estava esperando Yzadora.

No terceiro mês de gestação da irmã Yuri estava com alta médica e uma médica comentou com Adriana sobre a possibilidade de guardar as células do cordão.

“Foi uma luta muito grande para conseguir fazer o procedimento pelo SUS. Não é comum. No hospital onde foi feito, em Curitiba, eles relataram que fazia oito anos que não havia um caso semelhante”.

Yzadora nasceu em abril do ano passado e tudo corria bem. Durante uma consulta em maio deste ano a família descobriu que a doença de Yuri tinha voltado. Tudo foi então organizado para possibilitar o transplante usando o material que foi guardado.

“Vejo um agir de Deus muito grande nas nossas vidas. Eu saber que eu tinha este problema no útero e engravidei naturalmente. Ele estava fora de risco e não precisava do transplante, mas ela nasceu compatível. Eu não consigo achar uma palavra para descrever, é só gratidão. Fui muito privilegiada”, finaliza a mãe.

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