Queniana e etíope batem recorde mundial em provas de atletismo na Diamond League

Kipyegon vem sendo um dos principais nomes do atletismo. Ela já havia quebrado o recorde mundial dos 1.500m em Florença e fez história ao vencer os...

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Por Agência Estado

O dia foi de recordes mundiais na quarta etapa da Diamond League da temporada, disputada em Paris. A queniana Faith Kipyegon fez história nos 5.000 metros, enquanto o etíope Lamecha Girma brilhou nos 3.000 metros com obstáculos, nesta sexta-feira. A dupla superou os campeões olímpicos Sydney Mc-Laughlin-Levrone e Marcell Jacobs, respectivamente.

Kipyegon vem sendo um dos principais nomes do atletismo. Ela já havia quebrado o recorde mundial dos 1.500m em Florença e fez história ao vencer os 5.000m em 14min05s20. Até então o recorde era da etíope Letesenbet Gidey (14min06s62), que ficou com o segundo lugar nesta sexta-feira.

“Não pensei no recorde mundial, não sei como consegui. Eu apenas foquei no sinal verde e tentei ficar relaxada e aproveitar a corrida. Quando vi que era um recorde mundial, fiquei tão surpresa. O recorde mundial não era meu plano”, disse a queniana, de 29 anos, que caiu no chão ao cruzar a linha de chegada e ficou estática, enquanto recebia os aplausos do público.

Atual vice-campeão olímpico e bicampeão mundial, Lamecha Girma continua fazendo história. Nesta sexta, ele registrou o tempo de 14min05s20, superando a marca do etíope Letesenbet Gidey de 14min06s62, obtido em 2020. Nesta sexta, ele terminou em segundo lugar, com o tempo de 14min07s94.

“Estou muito feliz e orgulhoso. Consegui ser muito rápido durante toda a corrida e muito confiante. O recorde mundial não é uma surpresa, eu estava planejando batê-lo esta noite em Paris. É o resultado de uma determinação total”, disse Girma.

Outro destaque do dia ficou por conta do norueguês Jakob Ingebrigtsen, que fez o melhor tempo da história na prova das 2 milhas (3.218km). Ele completou a prova em 7min54s10, batendo a marca do queniano Daniel Komen, conquistada em 1997. Como é uma prova considerada rara, a World Athletics (a federação internacional de atletismo) não reconhece o recorde mundial.

“O ritmo parecia muito bom para mim, saindo dos 1.500m. Eu diria que foi uma boa corrida. O público foi incrível, sem a ajuda deles teria sido mais difícil. Fiquei um pouco surpreso com o tempo no fim”, afirmou.

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