AMP

Presidente da Argentina e manifestantes criticam dívida com FMI

O presidente argentino, Alberto Fernández, e manifestantes em Buenos Aires se opuseram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira (18), em meio a tensões crescentes com......

Publicado em

Por CGN

O presidente argentino, Alberto Fernández, e manifestantes em Buenos Aires se opuseram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira (18), em meio a tensões crescentes com o credor, à medida que o país enfrenta uma inflação de quase 109% e reservas cambiais em declínio.

O país, que possui uma relação tensa com o FMI, concordou com um programa de US$ 57 bilhões com o órgão em 2018, sob a liderança conservadora do ex-presidente Mauricio Macri, para evitar uma crise econômica. A iniciativa não obteve sucesso e foi substituída por um novo acordo de US$ 44 bilhões no ano passado.

As tensões aumentaram, no entanto, à medida que uma seca severa afetou as exportações de grãos, principal fonte de dólares da Argentina, levando os dois lados de volta à mesa de negociações para reformular o acordo. Buenos Aires deseja pagamentos mais rápidos e metas econômicas mais flexíveis.

“Mais do que uma dívida, é um crime”, escreveu o presidente Fernández em um tuíte, citando um novo relatório de auditoria do governo concluindo que o acordo original carecia de estudo de impacto e não havia passado pelos canais legislativos adequados.

O FMI preferiu não comentar as novas críticas ao acordo.

Nas ruas de Buenos Aires nesta quinta-feira, milhares de argentinos marcharam em protesto contra as duras condições econômicas e o FMI, que muitos culpam pelas medidas de austeridade que agravaram a pior crise econômica da Argentina em duas décadas.

*É proibida a reprodução deste conteúdo

Fonte: Agência Brasil

Google News

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Veja Mais
Sair da versão mobile