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© Foto José Cruz/ Agência Brasil.

No DF, ato político-cultural marca Dia dos Trabalhadores

Conquistas e lutas  O presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, apontou que, no primeiro quadrimestre deste ano, já houve conquistas trabalhistas como o aumento do salário mínimo e......

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Por CGN

© Foto José Cruz/ Agência Brasil.

Centenas de trabalhadores se mobilizaram, neste feriado de 1º de maio, em dois pontos do Distrito Federal para celebrar o Dia Internacional do Trabalho: no Eixão da Asa Norte, que corta o Plano Piloto, em Brasília; e na praça da Feira Central da Ceilândia, a cidade mais populosa do Distrito Federal, localizada a 30 km do centro da capital federal.  

Conquistas e lutas 

O presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, apontou que, no primeiro quadrimestre deste ano, já houve conquistas trabalhistas como o aumento do salário mínimo e com a elevação da faixa de isenção de Imposto de Renda, dos atuais R$ 1.903 para R$ 2.640 mensais. No entanto, o presidente da CUT-DF defendeu que 1º de maio é dia de luta. “Vamos seguir. Temos que fazer a regularização do trabalho por aplicativo, temos que incluir vários trabalhadores do sistema previdenciário. Nós temos que retomar a valorização do serviço público, nesse nosso país. E este 1º de maio é um dia que demarca todas essas lutas”. 

Além dos trabalhadores da ativa, o ato contou com a presença de aposentados como Orlando Ribeiro de Sousa, do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Orlando disse que estava viajando e retornou para ir à mobilização. “Ultimamente, está muito difícil. Estamos perdendo muitos direitos, inclusive, estão sendo roubados. Então, a classe trabalhadora precisa se organizar para recuperar suas perdas”. 

No ato, o Movimento Brasil Popular (MBP) também se somou a outras organizações de trabalhadores e pediu a reconstrução nacional e união da sociedade contra diversas violências e em defesa dos direitos de trabalhadores, como os previdenciários, conforme dito pelo militante do MBP Nonato Nascimento. “Há uma grande precarização do mundo do trabalho, principalmente com relação à juventude negra e das periferias das cidades.” Nonato também defendeu a aliança de trabalhadores do campo e das cidades. “O movimento faz a defesa da reforma agrária popular, do movimento da via campesina, com os movimentos dos povos de comunidades tradicionais, na defesa da demarcação dos territórios indígenas e quilombolas”. 

Profissionais da educação 

Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Os professores representaram a classe trabalhadora mais numerosa no ato da Ceilândia. Com inúmeros cartazes, faixas e camisetas, os profissionais da educação aproveitaram a mobilização para convocar a categoria para aderir à greve dos no Distrito Federal, a partir de quinta-feira (4).

Em um dos stands montados na praça da Ceilândia, o da Marcha das Margaridas, movimento organizado que mobilizará trabalhadoras rurais de todas as regiões do país, outras mulheres vestidas de lilás defenderam as trabalhadoras do campo e da floresta. A servidora pública Ana Paula Cusinato enumerou violações de direitos. “Nós, mulheres do campo e das cidades, passamos seis anos com retrocessos na aposentadoria, na assistência, como um todo, saúde, cuidados, entre outros. E também, houve a liberação e o aumento do uso de agrotóxicos que matam ou deixam doentes trabalhadoras e trabalhadores rurais. Há, ainda, questões da agricultura familiar que foram sucateadas no governo passado. Temos, agora, a esperança de recompor os direitos que foram conquistados ao longo de muitos anos de luta”. A 7ª Marcha das Margaridas ocorrerá nos dias 15 e 16 de agosto, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com a previsão de reunir milhares de mulheres rurais de todo o país. 

Fonte: Agência Brasil

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