Cascavel terá museu dedicado a Jesus Cristo – por Caio Gottlieb
Levados a orar pelo Senhor, certamente eles aproveitarão a oportunidade para percorrer as seis salas da exposição denominada “O Homem Mistério” ali aberta em outubro do...
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Por Caio Gottlieb
Todos os caminhos dos cristãos nesta Sexta-Feira Santa (8) em Salamanca vão conduzir à secular Catedral da histórica cidade espanhola, uma das mais belas construções góticas da Europa.
Levados a orar pelo Senhor, certamente eles aproveitarão a oportunidade para percorrer as seis salas da exposição denominada “O Homem Mistério” ali aberta em outubro do ano passado reunindo um acervo que inclui lanças romanas, a recriação da Cruz e do Santo Sepulcro e um espaço imersivo com pinturas sobre a vida de Jesus desde o primeiro século até os dias de hoje, entre outros objetos de arte sacra.
É para lá que também seguirá em setembro vindouro uma pequena comitiva liderada pelo empresário Chico Simeão e pelo bispo auxiliar de Curitiba, dom Reginei José Mondolo, ou dom Zico (apelido pelo qual ele era chamado nos longos anos em que atuou como padre em Cascavel), em viagem motivada pela principal atração da mostra, que vem tocando fortemente o coração dos visitantes e dos fiéis do mundo inteiro.
Trata-se de uma escultura inédita e hiper-realista do corpo de Cristo produzida com base nos estudos do Santo Sudário, ou Sudário de Turim, o pano de linho que teria envolvido o Filho de Deus após sua crucificação.
O objetivo do grupo é conhecer o evento e sua estrutura para avaliar a possibilidade de instalar uma réplica no museu temático a ser edificado no terreno de 10 mil m2 que Simeão doou à Igreja Católica na área onde está implantando, nos arredores de Cascavel, o mega-projeto habitacional Residencial Ecoparque.
Rica em detalhes que impressionam e podem até chocar, a reprodução materializa os sinais físicos dos sacrifícios impingidos a Jesus na Paixão, fazendo com que o seu indescritível sofrimento pareça ser mais real, maior, mais próximo e visualmente doloroso.
Fruto de 15 anos de pesquisas, o corpo de Jesus foi reconstruído antropologicamente, a partir de testes tridimensionais. Os artistas que trabalharam na obra captaram tudo o que aconteceu no Sudário utilizando uma figura criada a partir dele. Para obter as medidas do corpo, de 1,78m, eles se basearam nos pontos de sangramento.
Feita em látex e silicone, a escultura é recoberta de chagas profundas resultantes da tortura vivida por Jesus. Tem os pés curvados e as mãos atadas, com as costas elevadas, os ombros lacerados pelo peso da cruz, o olho direito inchado e a parte posterior da cabeça machucada pela coroa de espinhos.
Diz o curador da exposição, Ángel Blanco, que, ao colocá-la sobre a mesa de exibição teve a certeza de “que estava diante da imagem que todos temos de Jesus de Nazaré”.
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