AMP
Saúde orienta sobre cuidados ao escolher o pescado para a Sexta-feira SantaFoto: Albari Rosa/AEN

Saúde orienta sobre cuidados ao escolher o pescado neste período de maior consumo

Dentro desta categoria estão incluídos os peixes (de água doce e de água salgada), crustáceos (camarão, caranguejos e siris) e moluscos (polvos, lulas, ostras, mariscos). Nesse......

Publicado em

Por CGN

Saúde orienta sobre cuidados ao escolher o pescado para a Sexta-feira SantaFoto: Albari Rosa/AEN

A procura e o consumo de pescado, tradicionalmente, aumentam neste período do ano, de celebração da Páscoa. A secretaria estadual da Saúde (Sesa) orienta a população sobre as características que indicam a qualidade dos produtos na hora da compra. O pescado é altamente perecível e, assim como os demais produtos de origem animal, deve ser inspecionado por profissionais que atuem em órgãos competentes na área sanitária.

Dentro desta categoria estão incluídos os peixes (de água doce e de água salgada), crustáceos (camarão, caranguejos e siris) e moluscos (polvos, lulas, ostras, mariscos). Nesse grupo, os peixes são os alimentos mais consumidos no Brasil. Para que o consumo desse alimento seja seguro, é fundamental que sejam adotados cuidados relacionados à sua conservação e armazenamento, principalmente no que tange ao controle da temperatura. Outros fatores também devem ser observados.

“É importante verificar se as escamas estão bem aderidas à pele e, além disso, os olhos precisam estar brilhantes, o odor deve ser suave e a carne, ao ser pressionada, deve ser firme e elástica”, orienta Jaqueline Shinnae de Justi, da Coordenadoria da Vigilância Sanitária da Sesa. No caso dos crustáceos, o aspecto deve ser igualmente brilhante e úmido, corpo com curvatura natural rígida, carapaça bem aderida ao corpo, odor e cor característicos da espécie, sem pigmentações estranhas, artículos firmes e olhos vivos e destacados.

O armazenamento precisa ser feito com gelo ou balcões refrigerados a uma temperatura em torno de -2ºC e 2°C. A mesma orientação é válida para marisco, mexilhão, ostra, lagosta, camarão, lula, polvo e peixe em posta. 

CONGELADOS – Para os produtos congelados, é importante verificar a validade e condições da embalagem. Os que apresentam acúmulo de água ou gelo podem ter sido descongelados e congelados novamente, comprometendo a qualidade do alimento.

Durante a manipulação, os comerciantes precisam estar com mãos sempre limpas e utilizando utensílios e equipamentos higienizados e em bom estado de conservação. “O local onde o peixe está sendo comercializado também é um ponto a ser avaliado, pois deve ser higienizado com frequência. Além disso, as escamas devem ser descartadas em lixeiras com tampa e acionamento não manual”, afirmou a coordenadora.

PROBLEMAS DE SAÚDE – O consumo de pescados em condições impróprias pode trazer diversos problemas de saúde, como a ocorrência de parasitoses, sintomas gastrointestinais e surtos alimentares de gravidade variável causados pela presença de microrganismos patogênicos.  Os sintomas mais comuns após o consumo desses produtos impróprios são náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreias. Além disso, as pessoas podem também apresentar quadros severos de intoxicação.

NUTRIENTES – De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde (MS), os peixes frescos são considerados alimentos in natura ou minimamente processados. Eles são ricos em proteína de alta qualidade, vitaminas e minerais. Além disso, pesquisas têm demonstrado a existência de compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, assim como os legumes e verduras, e são excelentes substitutos para as carnes vermelhas.

A nutricionista e coordenadora de Promoção à Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira de Oliveira, explica que os peixes possuem nutrientes importantes para o corpo humano. “Faz parte da composição para uma alimentação cardioprotetora, isto é, com potencial de proteger a saúde do coração, a qual é indicada para toda a população, em especial, para pessoas com excesso de peso, pressão alta, diabetes, colesterol e triglicerídeos altos, ou que tenham histórico de infarto, cirurgia do coração e acidente vascular cerebral”, disse.

Já os produtos que contenham peixes conservados em sal ou óleo ou enlatados são considerados processados e devem ter o consumo moderado. Por sua vez, os peixes empanados do tipo nuggets e embutidos, incluem em sua composição substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, emulsificantes e outros aditivos e devem ser evitados.

“Estes são produtos considerados ultraprocessados e o consumo aumenta o risco do surgimento de doenças, além do efeito cumulativo da exposição a longo prazo a vários aditivos, os quais, muitas vezes, os efeitos ainda não são completamente conhecidos”, alerta Elaine.

Fonte: AEN

Notícias Relacionadas:

Secretaria da Saúde alerta sobre aumento da circulação do vírus sincicial na região Noroeste
Saúde alerta sobre o vírus sincicial que causa infecções respiratórias
Vacinação contra a gripe é liberada para toda a população a partir de seis meses de idade
Secretaria da Saúde confirma mais 42 óbitos e 32,8 mil novos casos de dengue
Estado destina R$ 48 milhões para vigilância em saúde, incluindo combate à dengue
Saúde promove seminário para aprimorar cuidados na rede de urgência e emergência
RJ: médicos receberão manual sobre obesidade e doença cardiovascular
Com foco na dengue, Estado habilita 14 leitos no Hospital Universitário de Ponta Grossa
Paraná chega a 1 milhão de doses aplicadas contra a gripe, mas cobertura ainda é baixa
Estado alerta sobre riscos e proibições dos "vapes" e reforça disponibilidade de tratamento
Serviços privados de educação e saúde terão imposto reduzido em 60%
Paraná recebe novo lote de vacinas contra dengue para sete Regionais de Saúde
UEL recruta pacientes para participar de estudo internacional sobre depressão
Secretaria da Saúde reforça ações contra hipertensão, que afeta mais de 20% da população
Hospital Zona Norte de Londrina vai ampliar cirurgias de pacientes com hanseníase
Vacinação contra a dengue será ampliada para mais 101 municípios no Paraná
Vacinação contra a dengue será ampliada para mais 101 municípios no Paraná, entre eles Cascavel
Saúde confirma novo caso de febre do oropouche no Paraná
Paraná participa das ações da 22ª Semana de Vacinação das Américas
Acidentes de trânsito geraram custo de R$ 36 milhões ao SUS apenas entre 2022 e 2023
Google News

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Veja Mais
Sair da versão mobile