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Um empreendimento para mudar a história do país – por Caio Gottlieb

Só por esse fato a colossal fábrica de prédios que o empresário Francisco Simeão vem implantando em Cascavel já estaria fadada a receber as atenções da...

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Por Caio Gottlieb

É uma das maiores do mundo e a maior das Américas.

Só por esse fato a colossal fábrica de prédios que o empresário Francisco Simeão vem implantando em Cascavel já estaria fadada a receber as atenções da mídia nacional e da indústria brasileira da construção civil.

Mas isso não é o mais relevante. Algo muito maior vem aí, na destinação das estruturas pré-moldadas que sairão de suas linhas de produção para cumprir a grande finalidade do empreendimento há muito sonhado por Simeão, objetivo que se tornou o seu propósito de vida.

Transformadas em diversos conjuntos de edifícios, elas vão compor um inédito e diferenciado complexo habitacional, planejado para propiciar a famílias de classe média moradias de alto padrão e ensino em tempo integral para seus filhos, dentro de um primoroso espaço arquitetônico concebido para oferecer o que há de melhor em qualidade de vida.

Em um evento na tarde desta quarta-feira (29) na área do projeto, denominado Nova Escola – Bairro Integrado Residencial Ecoparque, a 15 minutos do centro da cidade, promovido para celebrar o término das obras civis e a chegada dos primeiros equipamentos importados da Alemanha, com a presença do prefeito Leonaldo Paranhos, lideranças empresariais e imprensa, Simeão proferiu o discurso que reproduzo abaixo trazendo todos os detalhes do histórico empreendimento:

“Nossa ideia era implantar a primeira ‘fábrica de prédios’ em nosso terreno de Piraquara, distante apenas 25 minutos de quem reside em Curitiba.

O prefeito Paranhos, com muito talento político e tenacidade, nos convenceu de que o melhor lugar do Brasil para implantar nosso projeto é Cascavel, líder do agronegócio e berço das cooperativas, um modelo de desenvolvimento inclusivo que precisa ser copiado em todo território nacional. Obrigado, prefeito.

O senhor, e os que nos prestigiam com sua presença nesta tarde, estão testemunhando o nascimento do projeto de maior valor político do Brasil, porque pretendemos que ele seja um projeto nacional, capaz de resolver o imenso déficit habitacional do país e fazer uma revolução no ensino básico com escolas de qualidade, em tempo integral, desde os seis meses de idade até 14 anos, e gerar riquezas em especial na base, nas famílias de menor poder aquisitivo.

Ele é um desafio para o empresariado do Brasil, que poderá comungar conosco, ou individualmente, deste projeto, que tem o potencial de entregar 4 milhões de habitações sustentáveis nos próximos 30 anos.

O Residencial Ecoparque de Cascavel é o modelo para ser replicado em todo o Brasil, onde há mercado para 45 ‘fábricas de prédios’, que pretendemos sejam implantadas no sistema de ‘cooperativas de empresas’.

O Residencial Ecoparque é um projeto que desenvolvemos a partir da nossa vocação para melhorar a educação no Brasil. Por esta razão, o projeto é chamado de Nova Escola – Bairro integrado Residencial Ecoparque.

Portanto, é muito mais do que um projeto imobiliário.

Como proposta habitacional ele é inovador ao privilegiar as questões de sustentabilidade, conforto e segurança para os moradores.

Os prédios são implantados distantes 50 metros um do outro, em meio a um amplo espaço verde e florido, que representa mais de 50% da área total do empreendimento, com poços artesianos, aproveitamento da água das chuvas, reuso e energia solar.

A mágica do projeto é o desenvolvimento de técnicas de gestão e negociação que permitem a redução substancial dos custos de condomínio, água, luz, manutenção dos jardins do bairro, Internet 500 Mb e segurança.

A ‘fábrica de prédios’, em razão da escala, eficiência e redução de perdas de materiais, permite que possamos comercializar imóveis por 50% dos preços de mercado.

Este será o único empreendimento que teremos em Cascavel, que representará apenas 15% do mercado e os nossos colegas do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná) precisam assumir a missão de completar esta tarefa, sem esquecer das questões sociais, do aumento da renda do trabalhador e escola de qualidade, única maneira de mudar o país.

A maior virtude desta fábrica é a velocidade de implantação dos prédios.

Com capacidade para produzir 5 mil apartamentos por ano, ela pode entregar até 20 prédios, com 120 unidades, a cada 180 dias, em canteiros de obras distantes até 300 km.

Um projeto político, capaz de dividir seu protagonismo com vereadores, prefeitos, deputados, com o Governador e com o presidente da República.

Esta fábrica tem o protagonismo do meu sócio, Luiz Bonacin, que durante mais de um ano dedicou todos os seus esforços e fantástico capricho em cada detalhe para entregar a ‘fábrica de prédios’ que será exemplo de produtividade e qualidade no mundo, sem esquecer da singeleza de seus jardins com flores multicoloridas.”

Depois de render homenagens aos funcionários, fornecedores e empreiteiros envolvidos na obra, Simeão externou seu agradecimento especial ao empresário alemão Hans Vollert, também presente na cerimônia, presidente da indústria que produz o maquinário da fábrica, “uma das maiores do mundo, que aceitou o desafio de produzir a planta de Cascavel, a melhor do mundo e a maior das Américas”, frisou.

Concluindo suas palavras, ele ressaltou que “este projeto tem o condão de encantar nossas almas e precisa pertencer a todos nós.”

Em plena forma aos 75 anos, Chico Simeão é um homem realizado. Não precisaria mais estar enfrentando desafios desse porte. Mas é a sua obsessão em contribuir para elevar a educação das crianças e dos jovens, que ele vê (e todos vemos também) como o único caminho para o Brasil tornar-se uma nação desenvolvida, que o mantém mais ativo do que nunca.

Sempre movido por notório desapego a bens materiais e exemplar espírito patriótico, Chico tem um vasto legado de feitos notáveis tanto na iniciativa privada quanto na vida pública. Cascavel e o Oeste do Paraná, por sinal, devem a ele as iniciativas pioneiras, lá nos primórdios da década de 1980, época em que foi Secretário de Estado da Indústria e Comércio do Paraná no governo José Richa, que resultaram na construção da Ferroeste.

Agora essa dívida vai aumentar ainda mais.

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