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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marielle é homenageada no plenário da Câmara dos Deputados

A vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro em 2018, foi homenageada nesta quarta-feira (15) em sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados. No......

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Por CGN

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A vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro em 2018, foi homenageada nesta quarta-feira (15) em sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados. No mês que marca os cinco anos do crime, no qual foi morto o motorista Anderson Gomes, o mandante ainda não foi descoberto.

“Desde 2018, em diversas partes do mundo, entre universidades, praças, casas legislativas e favelas onde Marielle tem sido homenageada de muitas maneiras, pergunta-se diariamente: 'quem mandou matar Marielle e Anderson? E por quê?'”, questionou a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), autora do requerimento da homenagem.

Com o plenário repleto de girassóis em homenagem à vereadora, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, emocionou-se ao falar de Marielle, sua irmã. “Ainda é difícil para mim falar dela no tempo passado, mas ela continua sendo para mim força, pluralidade e afeto. E ela sempre fez política da melhor maneira possível, sempre me inspira e vai ser minha líder para sempre. Enquanto a gente tiver forças e sangue, vai lutar para manter a memória e o legado dela”, afirmou a ministra.

Também presente à sessão, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Sílvio Almeida, relacionou a elucidação do crime à democracia. “Não existe a possibilidade de o Brasil superar a desigualdade, o autoritarismo, avançar como uma sociedade verdadeira e democrática e superar o racismo, se não nos comprometermos, enquanto sociedade, com a elucidação do assassinato de Marielle Franco”, afirmou Sílvio Almeida.

Histórico

No fim de fevereiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a abertura de inquérito na Polícia Federal para investigar o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo o ministro, o objetivo é ampliar a colaboração federal na apuração do caso.

O crime completou cinco anos na terça-feira (14). A polícia chegou aos supostos executores do crime, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, que já são réus e aguardam julgamento por júri popular, mas os mandantes e as motivações ainda não foram descobertos.

Flávio Dino descartou, pelo menos, por enquanto, a federalização do caso e chegou a dizer que esta é uma questão de honra para o Estado brasileiro.

Fonte: Agência Brasil

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