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Estudantes de Educação Física lançam projeto de futsal feminino para meninas de 7 a 13 anos

Inscrições estão abertas para primeira etapa de treinos gratuitos até dezembro......

Publicado em

Por Maycon Corazza

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Estão abertas inscrições para meninas de 7 a 13 anos de Cascavel que desejam praticar futsal em turmas exclusivamente femininas. As aulas serão gratuitas e estão previstas para acontecer até a primeira quinzena de dezembro, no ginásio de uma faculdade de Cascavel. Serão abertas duas turmas: às terças-feiras, das 17h às 19h, e aos sábados das 9h às 11h. As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do contato (45) 98402-8740. O início será imediato.

A iniciativa nasceu de um projeto liderado por estudantes da faculdade para ampliar a inclusão feminina no esporte. A ideia foi estruturada dentro da disciplina de Empreendedorismo, ministrada a diferentes cursos de graduação, dentre eles o curso de Educação Física. Para idealizar o projeto, foi realizada uma pesquisa com meninas de 7 a 10 anos da Escola Municipal Maria Fanny Q. de Araújo, localizada no bairro Pacaembu. Mais de 40% das alunas afirmaram gostar de futsal, mas apenas uma estudante treina os fundamentos do esporte em uma turma mista, no contraturno escolar.

Para as graduandas Fernanda Karine de Souza e Tânia Mara Seyka, esse resultado reflete uma demanda reprimida na cidade por escolas de futsal que atendam apenas meninas. Assim nasceu o projeto da escolinha de futsal, cujo mote é o empoderamento apoiado pelo slogan “Jogue como uma Garota”. “Há um grande interesse pelo futsal entre as meninas, mas não há oportunidades de treinos adaptados às necessidades delas. Na fase piloto do projeto, nosso objetivo é entender melhor essa demanda para, futuramente, criar a primeira escolinha de futsal feminino em Cascavel”, conta Fernanda.

A própria acadêmica tem um histórico íntimo com o esporte. Desde pequena se envolveu nos jogos escolares por incentivo de seu professor de Educação Física da época. Desde então, se “descobriu” e superou dificuldades de relacionamento por conta da timidez e pelo fato de gostar de futebol, o que sempre gerou piadas e bullying na escola. “Esse professor transformou minha vida e definiu a minha carreira. Entrei na faculdade já imaginando tirar esse projeto do papel”, confessa Fernanda.

Adriani Pereira, docente da disciplina de Empreendedorismo, conta os acadêmicos foram estimulados a desenvolver negócios que oferecessem produtos ou serviços não disponíveis localmente. Segundo ela, a instituição seguirá apoiando as alunas com a oferta dos materiais esportivos e da quadra da faculdade.

“Torcemos para que o projeto se consolide e continue no próximo ano. Vale muito a pena estimular os nossos alunos a pensar fora da caixa e a buscar soluções inovadoras para a sociedade”, afirma Adriani.

Com assessoria de imprensa.

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